Defesa da Soberania para conter impactos e prejuízos da privatização
Nesta quinta-feira (19), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) promove o Ato em defesa da Soberania Nacional Contra a Privatização
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A sabedoria popular traduzida na recente pesquisa Datafolha, mostra que 67% da população se opõe à privatização dos Correios e outras empresas públicas federais. A privatização da Petrobras enfrenta maior oposição: 65% é contra a venda da empresa.
Em São Paulo, o governo Doria segue no vácuo do modelo Bolsonaro, abriu as portas do Estado para o setor privado explorar o bem público e as estatais Emplasa, Codesp, Imesp, Prodesp, Zoológico, Instituto Biológico e o Complexo Poliesportivo do Ibirapuera.
A Emplasa criada no governo militar, em 1974 teve a missão de planejar o desenvolvimento regional e metropolitano. Em 2017, a CPOS assinou 54 contratos de prestação de serviços no valor de R$ 65,6 milhões. A privatização da Prodesp significa a venda de todos os bancos de dados e de dados sigilosos de todos os cidadãos paulistas.
A Imesp é responsável pela publicação dos atos oficiais do governo. Em 2017, a empresa arrecadou R$ 350 milhões. De 2013 a 2018, estas empresas tiveram lucro líquido de R$ 981 milhões e arregimentavam aproximadamente 3,6 mil funcionários públicos.
Para conter a liquidação do patrimônio do povo, a Bancada dos deputados estaduais e federais do PT/SP, em parceria com centrais sindicais e movimentos sociais promovem a Audiência Pública da Frente Nacional Em Defesa da Soberania Nacional Contra a Privatização, na Assembleia Legislativa de São Paulo, no Auditório Franco Montoro, das 9h às 12h.
A Frente é presidida pela senadora Zenaide Maia (Pros/RN), tem o deputado Patrus Ananias (PT/MG), como secretário geral e o ex-senador Roberto Requião presidente de honra.
Participe e divulgue: este patrimônio é nosso