Diante da crise climática, governo Lula age para baixar preços dos alimentos
Frente ao aumento de produtos básicos devido aos eventos climáticas extremos que atingem o país, ministros garantem a prioridade do governo de fazer chegar comida barata à mesa do povo
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O presidente Lula se reuniu na manhã desta quinta-feira (14) com os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, e Carlos Fávaro, da Agricultura, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Edegar Pretto, para discutir a oscilação dos preços dos alimentos em decorrência da crise climática. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participou da audiência.
Após a reunião, os ministros deram declarações sobre o que foi tratado durante o encontro com o presidente Lula. O ministro Paulo Teixeira falou sobre a prioridade do governo de fazer chegar comida barata à mesa do povo e atribuiu o aumento às questões climáticas que atingem o país e o mundo neste momento.
Segundo Paulo Teixeira, as altas temperaturas na região Centro-Oeste e as enchentes no Sul são exemplos de questões climáticas que afetaram a produção de alimentos, o que provocou impacto nos preços.
“O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta de alimentos ocorrida no final do ano porque, de fato, é uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo. Todas as evidências é de que já baixou [o preço], teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao consumidor. Esse aumento ocorreu em função de questões climáticas”, ressaltou Teixeira.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, citou como exemplo a queda nos preços do arroz, que passou de R$ 120 para cerca de R$ 100 por saca, como um reflexo das ações governamentais e das condições favoráveis que estão se estabelecendo. Ele expressou confiança de que essa redução chegará ao consumidor final em breve, com expectativa de queda dos preços já em abril.
O ministro afirmou que o governo espera que essa redução chegue até o consumidor final, nas gôndolas dos supermercados. O titular da Agricultura diz acreditar que em abril será possível perceber a queda dos preços.
“A gente espera que, com o caminhar da colheita de arroz, que chegamos a 50%, 60% nos próximos dias, que esse preço ainda ceda um pouco mais, que é a tendência natural. Mas reforçar que é importante que os atacadistas repassem estes preços ao consumidor”, destacou Fávaro.
🍛 Comida de qualidade e com preço acessível na mesa das brasileiras e brasileiros! Esta é a prioridade do presidente @LulaOficial
Por isso ele nos reuniu hoje para apresentarmos propostas estruturantes de controle inflacionário e estabilidade dos preços.📷 @ricardostuckert pic.twitter.com/8JvaciR1JG
— Carlos Fávaro (@Carloshbfavaro) March 14, 2024
Os ministros também informaram que o governo adotará medidas por meio do Plano Safra, que será lançado no meio deste ano, para incentivar a produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca perto de centros consumidores. Se as medidas adotadas não surtirem efeito para baixar os preços, o governo deverá adotar outras alternativas a serem estudadas pela equipe econômica.
Segundo o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, o órgão garantirá renda aos produtores que decidirem cultivar arroz, feijão, mandioca e hortaliças. O governo federal já voltou a comprar milho para auxiliar no balizamento de preços.
Da Redação, com agências