Dilma defende integração entre países da Celac para enfrentar crise econômica
Presidenta se reuniu, nesta terça-feira, com o presidente do Equador, Rafael Correa. Ela está no país para participar de reunião da cúpula da Celac
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A presidenta Dilma Rousseff defendeu, durante reunião com o presidente Equador, Rafael Correa, nesta terça-feira (26), que os 33 países-membros da Celac tenham uma integração econômica para a saída da crise mundial atual. Ela está no país para participar de reunião da cúpula da Celac.
“Conseguimos construir uma unidade em torno de alguns valores, como os valores democráticos, os valores da paz, o respeito aos direitos humanos, sobretudo de uma percepção – e acredito que o presidente Rafael Correa tem um grande papel nisso – de que a integração econômica é crucial para os nossos países, para as nossas economias”, defendeu a presidenta, em Quito.
“O Brasil não conseguirá restabelecer as suas condições sustentáveis de crescimento, nesse novo contexto internacional, sem o crescimento dos demais países da América Latina. Sem que os demais países da América Latina tenham também condições de se recuperar”, completou.
De acordo com Dilma, a cooperação entre Brasil e Equador é fundamental. “A cooperação já é fundamental nos momentos em que todos nós crescíamos. Agora, ela é fundamental justamente porque nós sairemos dessa situação em conjunto”, disse.
Durante a visita, a presidenta Dilma convidou o presidente Rafael Correa para visitar o Brasil durante os Jogos Olímpicos de 2016.
“Queria convidar o meu querido presidente Rafael Correa, que me deu a honra de visitar o Brasil na Copa do Mundo, para estar presente nas Olimpíadas. E aproveito para entregar os mascotes da Olimpíada no Brasil. Um chama Tom Jobim e o outro chama Vinícius de Moraes, dois cantores brasileiros da‘Garota de Ipanema’”, afirmou a presidenta.
Combate ao zika vírus – A presidenta Dilma ainda garantiu, na noite de terça-feira, que o governo brasileiro vai intensificar o combate ao zika vírus. Ela cobrou que a sociedade se engaje e tenha o compromisso para ajudar na luta contra o mosquito transmissor da doença, enquanto a vacina contra o vírus não é desenvolvida.
“Se ainda hoje nós não temos uma vacina, tenho certeza que iremos ter, mas vai levar um tempo. A melhor vacina contra o vírus da zika, é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade. Eliminando todos os focos nos quais focos o mosquito vive e se reproduz”, cobrou a presidenta, após reunião com Rafael Correa.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Blog do Planalto