Dívida pública cai a 75,3% do PIB e desmonta falácia da explosão fiscal

Mercado financeiro novamente erra previsões e vê modelo de crescimento com inclusão social se fortalecer; superávit atinge R$ 104 bilhões em janeiro

Wagner Almeida

Dívida recua, contas estão equilibradas e Brasil cresce com inclusão e responsabilidade

O terrorismo fiscal promovido pelo mercado financeiro e seus porta-vozes na mídia falhou novamente, como vem acontecendo com grande frequência nos últimos dois anos. Depois de previsões catastróficas sobre os rumos da economia brasileira, os números divulgados pelo Banco Central expõem a realidade: a dívida bruta do Brasil caiu 0,8 ponto percentual em janeiro, chegando a 75,3% do PIB. Ao mesmo tempo, o setor público consolidado registrou um superávit de R$ 104 bilhões no mês, demonstrando que o governo Lula conduz um crescimento econômico sustentável, com responsabilidade fiscal e inclusão social.

Os números foram celebrados pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. “Dados do Banco Central mostram que a dívida pública bruta em relação ao PIB recuou em janeiro, um indicador muito positivo e que mais uma vez superou expectativas pessimistas”, publicou Gleisi, em suas redes sociais.

Desmentindo a narrativa da crise

O superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro foi um pouco maior que o do mesmo período de 2023, de R$ 102,1 bilhões. O governo central (União, Banco Central e Previdência Social) foi responsável pela maior parte do saldo positivo, com R$ 83,1 bilhões. Estados e municípios também registraram superávit de R$ 22 bilhões, enquanto as estatais tiveram um pequeno déficit de R$ 1 bilhão.

Com esse desempenho, o déficit fiscal acumulado em 12 meses recuou para 0,38% do PIB, uma melhora em relação ao mês anterior. No caso do resultado nominal, que inclui os juros da dívida, houve superávit de R$ 63,7 bilhões em janeiro. O déficit nominal dos últimos 12 meses também caiu, saindo de 8,45% do PIB em dezembro para 8,05% em janeiro.

Os dados do BC mostram ainda que a dívida líquida do setor público (DLSP) caiu para 60,8% do PIB, enquanto a dívida bruta recuou para 75,3%, contrariando as previsões alarmistas dos analistas de mercado.

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Dívida está sob controle, afirma economista

A economista Carla Beni, professora da FGV, reforça que não há qualquer explosão da dívida pública. Pelo contrário, destaca que os números atuais são melhores do que os projetados.

“A gente precisa parar de achar que a dívida está explosiva. Não tem nada disso. A dívida, inclusive, está menor do que era projetado, que era para 78%.”, afirmou. “Então, nós não temos nenhum estouro de gastos”

Beni lembra que, antes da pandemia, em 2019, a dívida bruta era de 87% do PIB. Com os gastos emergenciais para conter a crise sanitária e garantir a sobrevivência da população, chegou a 96% em 2020. Agora, em 2024, a trajetória é de queda, refletindo a responsabilidade fiscal do governo e a retomada econômica sustentada.

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O fracasso das teses neoliberais

Nos últimos anos, o discurso da austeridade desenfreada dominou o debate econômico. Defensores da política do teto de gastos diziam que qualquer investimento do Estado resultaria em um colapso fiscal. No entanto, o governo Lula tem mostrado que é possível crescer, distribuir renda e manter as contas equilibradas ao mesmo tempo.

A política econômica atual aposta na ampliação de investimentos estratégicos, geração de empregos e inclusão social como motores do desenvolvimento. Esse modelo contrasta com a receita do arrocho, empregado em governos neoliberais, que sempre resulta em recessão, desemprego e aumento da pobreza.

Os números falam por si: a economia brasileira segue em expansão, o mercado de trabalho se fortalece e a arrecadação cresce, permitindo equilíbrio fiscal sem comprometer os avanços sociais. Diante disso, fica cada vez mais evidente que o “terrorismo fiscal” promovido por setores do mercado financeiro não passa de uma tentativa de sabotar um modelo econômico que vem dando certo. 

Da Redação

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