Efeito Lula: Índice de Confiança de Serviços sobe em outubro com projeção de mais altas
Segundo o FGV-IBRE, indicador cresceu 1,4 ponto em outubro, chegando a 95,2 pontos, o maior nível desde março passado, sendo reflexo de um cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda
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Dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE) apontam que o Índice de Confiança de Serviços (ICS), em outubro, cresceu 1,4 ponto. Chega, assim, a 95,2 pontos, o maior nível desde março passado, quando foi de 95,8. As informações coletadas entre os 1 a 28 deste mês junto a 1425 empresas revelam, ainda, que a média móvel trimestral variou 0,3 ponto positivo.
Para Stéfano Pacini, economista do FGV-IBRE, “o resultado de outubro é consequência da melhora espalhada entre os segmentos do setor”. Destaca, ainda, que “pela primeira vez nota-se melhora tanto na situação presente como nas expectativas futuras dos empresários”.
“O cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é um fator positivo para o setor, que, em conjunto com a melhora gradativa na confiança do consumidor, reflete o bom momento dos serviços prestados às famílias”, avalia o economista.
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Esta alta do ICS em outubro, segundo análise da FGV-IBRE, foi influenciada tanto pela melhora na avaliação sobre o momento atual, quanto pela melhora da percepção nos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) registrou avanço de 0,8 ponto, e chega a 96,2. Já o Índice de Expectativa subiu 2,1 pontos, chegando a 94,3, o maior desde abril último.
Comércio otimista com o fim de ano
O bom momento do setor é confirmado pelos dados do Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV), que apontam projeções otimistas. Em relação aos mesmos meses do ano anterior, para outubro o crescimento previsto é de 7,9%. Em novembro, a perspectiva é de 8,0% e em dezembro, 7,0%.
Os dados revelam mais um indicador econômico positivo do governo Lula e também que esses índices refletem a expectativa de bom faturamento das empresas para este final de ano no volume de vendas do varejo nacional. São perspectivas positivas que indicam franca recuperação do setor, sobretudo com a chegada do período de festas, muito importante para o varejo.
A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), por exemplo, que representa o setor na região metropolitana da cidade, projeta aumento de 3,0% nas vendas de natal, em relação ao ano passado, com previsão do volume de vendas na casa dos R$ 7 bilhões. E para atender a esta demanda, a entidade prevê a contratação de 13,5 mil funcionários temporários.
Criado em 2007, o IAV-IDV, vinculado ao IBGE, pesquisa evolução das vendas efetivas realizadas pelos associados deste órgão, que permite projetar expectativas para os próximos meses. Os dados pesquisados servem como referência para a tomada de decisão dos executivos do varejo.
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Da Redação