Efeito Lula: prévia do PIB revela alta de 3,3% no PIB, a maior em 33 meses

Consumo cresce 4,58% em março; Petrobras reduz diesel em 10%. “Tá todo mundo fazendo seu trabalho, agora só falta Campos Neto com os juros”, cobra a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann”

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Medidas do governo animam brasileiros com consumo

Menos de quatro meses após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência, o país começa a sentir os efeitos da volta de um governo popular, preocupado em gerar emprego e renda para a população. Após medidas de estímulo, o aquecimento da economia começa a mostrar resultado, apesar das sabotagens patrocinadas pelo Banco Central (BC) sob o bolsonarista Roberto Campos Neto. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do BC, a “prévia” PIB, subiu 3,32% em fevereiro, na comparação com janeiro.

Trata-se do maior índice em 33 meses. Do mesmo modo, o consumo das famílias cresceu em março 4,58% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em janeiro, a instituição registrou uma retração de 0,09%, Mas na comparação com fevereiro de 2022, o PIB teve crescimento de 2,76%. “Tá todo mundo fazendo seu trabalho, agora só falta Campos Neto com os juros”, cobrou a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, logo após a divulgação dos dados.

O senador Humberto Costa (PT-PE) também chamou a atenção para os resultados positivos do governo Lula, citando, além do avanço do PIB, o saldo de 195.171 mil novos empregos com carteira assinada, o dobro de março de 2023, e a desaceleração da inflação. “É o efeito Lula na economia! E o trabalho tá só começando”, celebrou Costa, pelo twitter.

“É muita coisa acontecendo em tão pouco tempo, o governo da união e da reconstrução segue trabalhando para melhorar a vida do povo brasileiro”, escreveu o senador. “O fato é que o governo Lula segue produzindo bons resultados, apesar do pouco tempo no comando, dos juros altos e da torcida contra da oposição que acha que quanto pior melhor”.

Otimismo no consumo

Como consequência das ações do governo federal, de fato, o brasileiro está mais otimista e disposto a consumir. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a chamada Intenção de Consumo das Famílias cresceu 6,6% nos primeiros 4 meses de 2023, um efeito direto da queda da inflação e de uma percepção da população de que há cenário favorável sobre emprego e renda no país.

Segundo a Abras, comparado ao mês de  fevereiro, o consumo subiu 7,29%. E não é só: a cesta Abrasmercado, de 35 itens, caiu 0,62% em relação a fevereiro, passando a custar R$ 747,35.

“Sabe o que eles [Abras] dizem? Que tem a ver com os incentivos do novo governo, seja o novo Bolsa Família, que dá R$ 150 por criança, a isenção do imposto de renda, o novo salário mínimo, apoio aos aposentados”, comemorou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em vídeo para as redes sociais.

“Ou seja, o povo já está comendo mais, comprado mais. Queremos que isso cresça no nosso país”, concluiu Padilha.

Petrobras reduz diesel em 10%

Como se não bastasse, nesta sexta-feira (28), a Petrobras anunciou uma queda no preço do diesel para as distribuidoras de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro. A redução é de R$ 0,38 por litro, o equivale a uma redução de 10%.

“A gente não cansa de fazer o L, né?”, brincou Humberto Costa.

Agora, falta combinar o jogo com o Banco Central para tornar a política monetária compatível com o projeto de desenvolvimento escolhido nas urnas. “Se reduzirmos os juros, tem mais espaço para o Brasil crescer”, aposta o diretor-Geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, ao comentar as boas notícias da economia.

Da Redação

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