“Eleição, a gente ganha no voto”, afirma Humberto Costa

Para o senador, a oposição não pode usar as instituições públicas para saciar seus caprichos eleitorais frustrados e devem conquistar o governo pelas urnas

O senador Humberto Costa afirmou que eleição se ganha no voto. Em discurso na tribuna do Senado nesta terça-feira (3), o petista chamou a oposição para a responsabilidade de conquistar o governo pelas urnas, e não por práticas golpistas.

“Se a oposição não tem competência para combater na política, procure uma outra liderança que possa rivalizar com Lula e com o PT em propostas e serviços prestados ao povo brasileiro. Mas não queiram, diante da tamanha incompetência que têm para criar uma afinidade com a população, usar as instituições públicas para saciar seus caprichos eleitorais frustrados. Eleição, a gente ganha no voto. Tenham consciência disso e busquem conquistar o governo pelas urnas”, destacou.

O líder do PT no senado lembrou das reuniões da Executiva e do Diretório Nacionais do PT, realizados na última quarta-feira (28) e quinta-feira (29), quando o partido reafirmou sua total “oposição à escalada conservadora e golpista em curso no País”.

Em seu discurso, o senador repudiou o que chamou de “acirrado bombardeio” contra o Partido dos Trabalhadores e contra os petistas, “numa campanha talvez sem paralelos na história nacional”.

“Quando a gente observa especialmente as revistas semanais, algumas que se passam ao papel de pasquins, a gente vê que o jornalismo corre ao largo. São panfletos difamatórios, que se especializaram em atacar diuturnamente o governo, o PT e, particularmente, o presidente Lula”, afirmou.

O senador questionou o porquê desse ódio ao PT e dessa caçada “implacável e infame” ao partido, aos petistas e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “ao mesmo tempo em que, criminosamente, ocultam das suas páginas uma lista de irregularidades que lhes convêm”.

Humberto lembrou que os veículos de comunicação não divulgam escândalos de corrupção como o caso do mensalão do PSDB, “que há sete meses está parado no Judiciário de Minas Gerais, sem qualquer sentença contra o ex-governador Eduardo Azeredo, num esquema de desvios que somam R$ 14 milhões”.

“Não, isso não é notícia que valha para aqueles setores da mídia que querem de volta os seus títeres ao poder para que se reapropriem do Estado brasileiro”, ressaltou o petista.

Para ele, essa é a razão da mídia devotar “profundo ódio” a Lula e ao PT, “porque os nossos governos fizeram uma opção pelas pessoas mais humildes deste País, uma opção por retirar mais de 36 milhões da pobreza extrema, de oferecer educação aos brasileiros e isso, obviamente, abriu as portas para um novo mundo, destruiu os currais e as senzalas onde esses setores confinavam convenientemente o nosso povo”.

Humberto garantiu que o partido vai combater essas incursões de ódio, intolerância e mentira, seja nas ruas, seja nas instituições, seja nas redes sociais.

Na avaliação de Costa, esses ataques são agressões diretas às conquistas sociais dos brasileiros que devem ser rechaçados com o máximo vigor.

“Essa luta é componente essencial da resistência ao golpismo e ao retrocesso. Não vamos permitir que setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, instituições democráticas que merecem todo o nosso apoio e nosso respeito, sejam transformados em linha auxiliar da oposição, a favor de um jogo político sujo”, completou.

O senador acredita ser imprescindível o repúdio a todos os procedimentos que ferem o devido processo legal, ofendem garantias democráticas e representam práticas de exceção, pois isso afronta o Estado democrático de direito e diminui o Brasil.

Cartilha Neoliberal – Segundo Humberto, é preciso ficar vigilante “às velhas e malfadadas fórmulas que correm por aí, apresentadas como salvação para o momento”.

Para ele, a cartilha da direita impõe salários menores aos trabalhadores, corta investimentos sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, alivia a carga tributária das grandes corporações e dos seus acionistas, amplia os espaços do capital por meio de novas privatizações, e elimina ou mitiga direitos público.

“Pois foram exatamente essas fórmulas ultrapassadas, que tanta pobreza geraram no Brasil e no mundo, que nós fizemos questão de rechaçar no nosso encontro e deixar essa posição expressa no documento final divulgado a todo o País”. Ressaltou.

“O Partido dos Trabalhadores deixou bem claro a sua disposição de impedir qualquer retrocesso aos tempos neoliberais e à agenda maldita que antecedeu o governo do presidente Lula, que todos lembram qual é: a agenda do arrocho, da fome, da miséria, da venda do patrimônio público brasileiro, dos bilhões destinados aos bancos e sonegados aos mais pobres”, enfatizou.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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