Em 5 dias, governo Lula aplica 1 milhão de vacinas bivalentes contra a Covid

Meta é vacinar 54 milhões de pessoas dos grupos prioritários nos próximos meses. Reforço da vacina monovalente também está ocorrendo para a população em geral

Ricardo Stuckert

Lula dá o exemplo e recebe a vacina bivalente de Alckmin, que é médico (Foto: Ricardo Stuckert)

Saem o negacionismo e o descaso com a vida, entram o respeito à ciência e a preocupação com os brasileiros. Graças ao Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no dia 27, o Brasil aplicou, apenas nos cinco primeiros dias da campanha, mais de 1 milhão de doses da vacina bivalente contra a Covid-19.

Uma dessas doses foi dada no braço do presidente Lula pelo vice Geraldo Alckmin, que fizeram questão de participar da iniciativa, cujo objetivo, além de proteger a população contra a Covid, é também aumentar a cobertura vacinal das crianças brasileiras, que caiu de maneira preocupante durante o governo Bolsonaro. 

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A vacina bivalente recebe esse nome porque protege tanto contra a cepa original do vírus quanto contra as variantes ômicron. O objetivo do governo Lula é vacinar, no próximos meses, 54 milhões de pessoas dos grupos prioritários (veja quadro abaixo).

A fase 1 começou no dia 27. Qualquer pessoa que se encaixe nos perfis das fases 2 a 4 deve ficar atenta para as datas de início da vacinação, que serão divulgadas pelas Secretarias de Saúde de cada estado ou cidade.

É importante ressaltar, contudo, que para receber a vacina bivalente a pessoa deve ter tomado pelo menos duas doses da vacina monovalente, sendo que a última dose deve ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.

Doses monovalentes também estão sendo aplicadas   

Além de oferecer esse reforço aos grupos prioritários, o Ministério da Saúde enviou aos estados mais doses da vacina monovalente para que toda a população esteja protegida.

O recomendado é que todos tomem duas doses da vacina (esquema vacinal primário) e depois recebam o reforço. Para pessoas de 5 a 39 anos, uma dose de reforço pelo menos quatro meses após a segunda dose (três doses no total). Já para o público de 40 a 59 anos, são duas doses de reforço (quatro doses no total), também respeitando o intervalo de quatro meses.

Qualquer pessoa que ainda não completou todo o esquema vacinal pode procurar uma unidade básica de saúde para se proteger. “O esquema vacinal primário completo, além da aplicação da dose de reforço, é fundamental porque, com o tempo, a proteção conferida pelas vacinas pode cair. Doses adicionais melhoram as respostas do sistema imunológico contra o vírus”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Da Redação, com informações do Ministério da Saúde

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