Em outubro, brasileiros irão às ruas em defesa da democracia e da Petrobras

A convocação para as manifestações foi reforçada pelo presidente do PT, Rui Falcão, em editorial publicado nesta segunda-feira (28)

Foto: Paulo Pinto/Agencia PT

Integrante da Frente Brasil Popular (FBP), o Partido dos Trabalhadores (PT) vai participar das manifestações programadas para os dias 2 e 3 de outubro, em defesa da Petrobras e e da democracia. A convocação para as manifestações foi reforçada pelo presidente do PT, Rui Falcão, em editorial publicado nesta segunda-feira (28).

O primeiro ato, no dia 2, de iniciativa da Fundação Única dos Petroleiros (FUP) e metalúrgicos dos estaleiros navais, acontecerá em Niterói, no Rio de Janeiro, em defesa do regime de partilha do pré-sal e da Petrobras.

O Dia Nacional de Mobilizações, organizado pela Frente Brasil Popular, acontecerá no dia seguinte ao ato dos petroleiros e será realizado em todo País em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e de reformas populares.

De acordo com o secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Bruno Elias, a legenda tem acompanhado todas as mobilizações e convocado a militância se engajar plenamente no processo de defesa das garantidas democráticas.

“Nesse dia 3 não se trata de apenas uma pauta, mas de culminar a defesa da democracia com pauta de reivindicações históricas dos movimentos sociais e dos trabalhadores”, explica Elias.

A Frente Brasil Popular, segundo Bruno Elias, tem discutido um conjunto de iniciativas, como a plataforma por um Brasil justo e democrático, que será lançada pela Fundação Perseu Abramo (FPA), nesta segunda-feira (28).

“O momento político exige um estado permanente de mobilização da nossa militância e do nosso partido”, ressalta Elias.

Para Alexandre Conceição, membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é importante ir às ruas em defesa da democracia participativa. Na avaliação do representante dos movimento, a direita tenta, atualmente, um golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e a criminalização dos movimentos sociais, das manifestações e dos protestos.

Alexandre Conceição também adverte ser necessário rediscutir uma reforma política por meio de uma Constituinte Exclusiva. Na avaliação do coordenador do MST, o veto de Dilma ao financiamento empresarial de campanha foi “um passo importante” para a causa.

“A gente quer uma democracia participativa a partir de um plebiscito popular no qual a gente possa fazer o debate e a construção de uma Constituinte de reforma política. Essa é uma das principais reformas de que o País precisa, com debates nas igrejas, no chão de fábrica, nos assentamentos, em todos os lugares do Brasil”, explica.

Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias

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