Em São Paulo, Tatto defende medidas para transporte público e afirma legado petista
Em debate da TV Bandeirantes, o candidato petista resgatou as políticas públicas que implementou enquanto secretário nas administrações de Fernando Haddad e Marta Suplicy. E defendeu políticas para a retomada do emprego e investimentos sociais para enfrentar a crise sanitária e econômica. “Tenho muito orgulho do presidente Lula, o que mais fez por este país; de ter o apoio de Fernando Haddad, que renegociou a dívida e deixou dinheiro em caixa, diferente do que diz o Bruno Covas”, afirmou Tatto. “Vamos resgatar o que eles tiraram de São Paulo devolver a cidade ao povo”, defendeu
Publicado em
No primeiro debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo, transmitido pela TV Bandeirantes , na quinta-feira (1º), o Partido dos Trabalhadores foi alvo explícito de boa parte dos candidatos. O candidato Jilmar Tatto reafirmou, no entanto, o legado petista na administração da maior cidade do país. No confronto, Tatto resgatou as políticas públicas que implementou enquanto secretário de Abastecimento e de Transportes nas administrações de Fernando Haddad e Marta Suplicy. E defendeu medidas de apoio aos trabalhadores e investimentos sociais para enfrentar a crise sanitária e econômica.
“Vamos resgatar o que eles tiraram e devolver a cidade ao seu povo”, defendeu Tatto. “Com a gente, toda frota vai estar nas ruas e o Bilhete Único voltará a ter 4 horas de integração. É menos gasto, menos tempo no trânsito e mais qualidade de vida para o paulistano”, afirmou.
“Eu fui secretário de Transportes nos governos da Marta e do Haddad. Fizemos 400 km de ciclovias, 400 km de faixas exclusivas, criei e implantei o Bilhete Único. Também fiz a redução da velocidade, que reduziu em 35% o número de acidentes em SP”, destacou, afirmando sua experiência. Tatto ainda implantou as ciclovias na cidade.
Entre as propostas de seu plano de governo, Tatto defendeu instituir o passe livre para os desempregados. Também propôs que “de madrugada, aos domingos e feriados, o bilhete vai custar apenas R$ 2”. Enquanto isso, alfinetou ele, “Bruno (Covas, o atual prefeito) vai dar R$ 4 bilhões para as empresas de ônibus este ano”.
#JilmarDebateNaBand #DebateNaBand pic.twitter.com/X2pciwWuT7
— Jilmar Tatto (@jilmartatto) October 2, 2020
Também apresentou propostas para apoiar os trabalhadores em aplicativos. “Em relação aos entregadores, nós vamos fazer um aplicativo da prefeitura, como fizemos com estacionamento rotativo. Isso vai fazer com que essas pessoas sejam menos escravizadas em relação ao serviço que elas prestam para as empresas”, defendeu.
Tatto denunciou a administração de João Dória e de Bruno Covas por tirar direitos do povo e dos trabalhadores. “As gestões do Doria e o do Bruno queriam dar farináceo para as crianças”, lembrou. À frente da Secretaria de Abastecimento, Tatto implantou o almoço e janta nas escolas, com alimentação saudável.
Com o PT, o Leve Leite atendia mais de 900 mil alunos da rede municipal. Doria e Covas cortaram quase 600 mil crianças do programa. De acordo com Tatto, “2 em cada 3 crianças foram cortadas do Leve Leite. Com a gente, o Leve Leite vai voltar a ser para todos os alunos de 0 a 14 anos”.
O governo do PT, além de gerar milhões de empregos, fez o Brasil sair do mapa da fome. Quando fui secretário de Abastecimento, as crianças comiam bolacha seca e eu implantei refeição de qualidade. Arroz, feijão, mistura. Porque Bruno tirou o Leve Leite das crianças?
“Nós, do PT, não tiramos, oferecemos os benefícios. Fizemos isso com a alimentação nas escolas, com o Bilhete Único, e o PSDB sempre quer acabar com tudo”, disse. “Doria chegou a dizer que as crianças pobres não tinham hábito alimentar”, afirmou.
O candidato petista também defendeu o retorno de direitos que foram retirados dos estudantes mais pobres. “Com Bruno e Doria, a vida dos estudante de baixa renda se tornou mais difícil”, denunciou. “O Passe Livre do Estudante vai voltar a ser 24 horas por dia, como era com o @ptsaopaulosp”, lembrou, citando a política existente durante sua administração à frente da secretaria de Transportes.
“Tenho muito orgulho do presidente Lula, o que mais fez por este país, de ter o apoio de Fernando Haddad, que renegociou a dívida e deixou dinheiro em caixa, diferente do que diz o Bruno Covas, e muito orgulho também de ter o apoio do Zarattini e do PT”, afirmou Tatto ao final do debate.
Concordo plenamente com você @Haddad_Fernando! Bruno só pode ter um problema de caráter grave, ao mentir que você deixou um rombo de 7 bilhões, em vez de dizer a verdade, que você, o PT, deixou R$ 5,3 bilhões de saldo, publicado em Diário Oficial. https://t.co/B9qsGjEqfb
— Jilmar Tatto (@jilmartatto) October 2, 2020
Da Redação