Em um ano, programa beneficia 200 mil trabalhadores
A expectativa do ministério é alcançar 42 milhões de pessoas no próximo ano
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O Ministério da Cultura comemora esse mês um ano do Vale-Cultura. A iniciativa que garante crédito mensal de R$ 50 a ser gasto com lazer e atividades culturais a trabalhadores com carteira assinada beneficia mais de 264 mil pessoas, segundo a pasta. A expectativa do ministério é alcançar 42 milhões de pessoas no próximo ano.
Somente este ano foram gastos mais de R$ 46,7 milhões, dos R$ 55 milhões investidos pelo governo.
Hoje, mais de 27 mil estabelecimentos comerciais aceitam o cartão magnético, inclusive lojas on-line. Os créditos são cumulativos e não expiram.
O benefício deve ser gasto com consumo cultural, como livros, revistas, DVDs, instrumentos musicais, artesanato. É possível ainda pagar cursos de dança, fotografia, artes cênicas, ir ao cinema ou assistir a apresentações teatro, circo, espetáculos musicais.
O Vale-Cultura garante também a entrada gratuita nos 30 museus do governo federal, como o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ), e o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG).
Assim como o tíquete alimentação e o vale-transporte, o Vale-Cultura é pago quase que inteiramente pelo empregador. Para ter direito ao crédito de R$ 50, quem recebe um salário de R$ 3 mil, por exemplo, contribui com R$ 5 por mês e a empresa fica responsável pelos outros R$ 45. Em troca, o governo concede abatimentos no Imposto de Renda Pessoa da empresa.
O Vale-Cultura é facultativo. As empresas não são obrigadas a conceder o benefício. E mesmo os funcionários das empresas que o fornecem também podem optar por não recebê-lo.
Segundo o ministério, o setor de livrarias foi o que mais ganhou com o Vale-Cultura. Em 2014, 74% dos benefícios foram gastos com livros no valor total de R$ 33,5 milhões. O segundo artigo cultural que mais foi pago com o vale foi o cinema, com 17%, com gasto de R$ 7, 6 milhões.
Da Redação da Agência PT de Notícias