“Emprego para mim é obsessão”, diz Lula em entrevista nesta quarta
Segundo o ex-presidente, o que vai gerar emprego é o dinamismo da economia. “Com a roda gigante funcionando, tudo melhora”, defendendo a inclusão do pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda
Publicado em
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista na manhã desta quarta-feira (9) que a retomada de crescimento do Brasil e a criação de emprego será uma obsessão de um eventual novo governo, se ele for candidato e ganhar as eleições. “Emprego é coisa extraordinária para manutenção do país harmônico. Emprego para mim é obsessão. Vamos fazer uma revolução silenciosa para gerar emprego envolvendo toda a sociedade brasileira”, disse ressaltando ainda não prometer milagre de primeira hora, mas política séria.
Segundo o ex-presidente, o que vai gerar emprego é o dinamismo da economia. “Quando a economia começa a funcionar, o comércio começa a vender, a indústria começa a produzir, a economia começa a crescer. Com a roda gigante funcionando, tudo melhora”, disse voltando a ressaltar que fundamental para o país voltar a crescer é incluir o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda.
O que o Brasil precisa é gerar mais emprego, com salários melhores para reduzir a desigualdade de renda. Nós já fizemos isso. E nós vamos fazer de novo a economia brasileira voltar a crescer. Gerar emprego para os brasileiros é uma obsessão minha.
— Lula (@LulaOficial) February 9, 2022
“Isso que temos que fazer. Isso que fizemos quando aumentamos o salário mínimo em 74% quando e criamos o Bolsa Família. Vamos fazer com que a economia volte a crescer. Eu fiquei um ano e meio desempregado, sei que a vida do desempregado é sofrida”, afirmou.
Para o país crescer, disse o presidente, é preciso investimento público, como foi feito durante os seus governos, entre 2003 e 2010. Ele contou ainda que, se ganhar, quer reunir governadores e prefeitos para discutirem conjuntamente as políticas que serão implementadas para desenvolvimento dos Estados e municípios.
Lula criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro, que não conversa com governadores e prefeitos, que “só conversa com o Twitter e com os filhos dele para contar mentiras por dia”.
Do site lula.com.br