Estrangeiros com histórico de violência são barrados nos aeroportos

Desde o início da Copa do Mundo, a Polícia Federal impediu a entrada de seis argentinos, integrantes da torcinda Barra Brava, e um norte-americano acusado de pedofilia

Desde o dia nove, a Polícia Federal impediu a entrada no Brasil de seis estrangeiros que pretendiam assistir a jogos da Copa do Mundo. Cinco deles são argentinos e faziam parte da Barra Brava, uma torcida organizada conhecida pela violência. A outra pessoa impedida de desembarcar em território brasileiro é um americano acusado de exploração sexual de menores nos Estados Unidos.

Os argentinos, segundo o Ministério da Justiça, já tinham históricos de violência em estádios de seu país. Dois deles foram interceptados no Rio de Janeiro, outros dois em Foz do Iguaçu e o quinto em São Paulo.

Todos constam da relação do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos como integrante de torcida envolvida com violência.

Na semana passada, o governo brasileiro editou uma portaria estipulando regras para impedir a entrada de pessoas que estejam nessas condições.

Uma relação com mais de 2,1 mil nomes de torcedores violentos foi entregue pelo governo argentino à Polícia Federal, que reuniu as informações no Centro de Cooperação Internacional (CCPI), em Brasília.

Além disso, a PF tem mais 800 nomes de suspeitos de exploração sexual de vários países, que estão sob da Interpol, a polícia criminal internacional. No CCPI estão concentrados mais de 200 agentes de segurança dos 32 países que participam da Copa do Mundo e de outras seis nações convidadas.

 

Por Edson Luiz, da Agência PT de Notícias

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