Expansão de cursos de medicina é feita com qualidade, garante Janine

O ministro da Educação afirmou que os novos cursos de graduação em medicina pelo Programa Mais Médicos têm estrutura e corpo docente adequados ao funcionamento

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em coletiva à imprensa nesta quarta-feira (26), o ministro da Educação Renato Janine afirmou que os novos cursos de graduação em medicina pelo Programa Mais Médicos têm estrutura e corpo docente adequados ao funcionamento.

Segundo Janine, o número de docentes nos novos cursos é adequado e os critérios de exigência para abertura consideram elementos presentes na região de saúde de um determinado Estado e não apenas do município.

“O aumento das vagas é muito grande, mas é importante ressaltar que tudo isso se faz com qualidade”, afirmou o ministro.

De acordo com Renato Janine, um dos objetivos é descentralizar o ensino de medicina, ampliando o número de cursos e vagas no interior do País, como prevê a lei do Mais Médicos.

O ministro destacou que 23 novos cursos de medicina já foram autorizados desde 2013, com 2.294 vagas de docentes providas. O processo de interiorização mais forte se dará a partir do próximo edital, disse Janine.

Até 2013, o Brasil tinha 0,8 vaga por 10 mil habitantes. Hoje, o indicador é de 1,13, mas de forma ainda centralizada em alguns estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro. A meta, segundo o ministro, é chegar a 1,34 vaga em medicina por 10 mil habitantes.

Avaliação in loco – De acordo com o ministro da Educação, todos os cursos da área serão avaliados in loco em 2016, inclusive aqueles que tenham histórico de boas notas.

Janine anunciou também mudanças na avaliação dos estudantes de medicina. Os alunos do segundo, quarto e sexto ano (o último do curso) passarão por exames bienais.

“Dada a relevância da medicina, dado que ela está lidando com a vida das pessoas, decidimos avaliar três vezes ao longo do curso. A nossa rigidez em termos de qualidade dos cursos de medicina vai ser muito grande”, afirmou.

Outra novidade é que para cada aluno que se formar, a instituição de ensino terá que disponibilizar uma vaga de residência. A intenção do governo é que todos os alunos tenham acesso à residência.

“Se temos uma faculdade com 50 vagas e a residência é de dois anos, precisaremos ter, na verdade, 100 vagas de residência, metade para o primeiro ano e metade para o segundo ano”, disse o ministro.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil e Folha de S. Paulo

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