Faz o L: saldo de 244.315 empregos formais é o maior para março desde 2020

Segundo o MTE, no 1° trimestre o saldo foi de 719.033 empregos com carteira, um aumento de 34% em relação a igual período de 2023

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro Luiz Marinho: "Neste 1° de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”

O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês desde 2020, informou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

No acumulado do ano (janeiro a março), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% na comparação com os três primeiros meses de 2023. O saldo foi positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 25 das 27 Unidades da Federação. 

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

“Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à Agência Brasil.

Durante a apresentação dos dados, Marinho disse também que a melhora no mercado de trabalho resulta de um ambiente favorável à atração de investimentos, como os R$ 125 bilhões anunciados pelo setor automotivo; do processo de neoindustrialização, da abertura de mais de 100 novos mercados para produtos brasileiros no exterior e do potencial do país em fontes de energia limpa, entre outros fatores.

Números

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês anterior.

O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção civil: 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.

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O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.

A maioria das vagas criadas no mês de março foi preenchida por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.

Regiões

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.

Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).

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Da Redação

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