Fiscalização faz 57 operações contra trabalho escravo em 2014
No primeiro semestre foram resgatados 421 trabalhadores na condição análoga à de escravo
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Nos primeiros seis meses de 2014, os auditores fiscais do Trabalho realizaram 57 operações que resultou na autuação de 109 empregadores flagrados utilizando mão-de-obra ilegal, com resgate de 421 trabalhadores na condição análoga a de escravo.
Segundo o levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a maior parte das ações fiscais ocorreu no meio rural, em fazendas e fábricas.
Minas Gerais (MG) foi o campeão em trabalhadores resgatados pelos auditores fiscais. Os agentes resgataram 91 trabalhadores em oito operações realizadas.
Espírito Santo (ES) ficou em segundo, com 86 resgatados em apenas uma ação fiscal. Goiás (GO), São Paulo (SP) e Pará (PA) completam o ranking, totalizando 136 trabalhadores resgatados.
O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) é formado pela participação conjunta de auditores fiscais do Trabalho, de membros do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal, da Advocacia-Geral da União, da Defensoria Pública da União e das forças policiais (Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal).
Os empregadores flagrados em irregularidades pelas equipes, após análise das autuações recebidas, onde lhes são garantidas amplas defesas, podem ser integrados no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo, a chamada “Lista Suja”, que visa dar conhecimento à sociedade sobre aqueles que cometem o crime.
Em quase 20 anos de atuação, o grupo já libertou mais de 46 mil trabalhadores, sendo-lhes assegurados direitos que importaram em aproximadamente R$ 86 milhões de reais.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil