Focus Brasil #123: Os escolhidos de Lula

Nova edição da Focus Brasil traz os indicados do presidente Lula para o STF e a PGR: Flávio Dino e Paulo Gonet. “Os dois passarão por sabatina e precisarão ser aprovados pela CCJ do Senado”, aponta a revista

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Acesse a nova edição da Focus Brasil, de nº 123

As indicações de Flávio Dino e de Paulo Gonet para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR) são o tema principal da nova edição da Focus Brasil, de número 123. “Foram meses de especulações, cobranças e muito debate acalorado acerca das escolhas, uma prerrogativa constitucional do presidente Lula para os postos vacantes no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República”, relata a publicação editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA).

“As indicações serão encaminhadas à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é o colegiado responsável por sabatinar e aprovar os nomes ao STF e à PGR. Uma vez aprovados na CCJ, os nomes serão apreciados pelo Plenário do Senado”, informa a revista.

Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice analisa os desafios do campo progressista quanto ao tema da segurança pública. “A falência institucional dos estados, cujo epicentro é o Rio de Janeiro, expõe a disfuncionalidade do aparato repressivo adotado até aqui”, avalia Cantalice.

“A criação dos chamados esquadrões da morte, grupos de extermínios que logo começaram a cobrar do comércio, em periferias, taxa de segurança – que alcançou conjuntos habitacionais e derivou a um cotidiano de exploração constante, da TV a cabo ao gás de cozinha, as chamadas milícias”, pontua o diretor. “Reestruturar o papel constitucional da segurança pública e construir um pacto federativo que eleve ao plano institucional o Sistema Único de Segurança Público, o SUSP, é o caminho”, defende.

Na entrevista da semana, o titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Wadih Damous, falou com os jornalistas Bia Abramo e Guto Alves sobre combate ao superendividamento, regulação das big tech e crises recentes, como o apagão em São Paulo. “O superendividamento é aquela doença que você tem e não sabe que tem. É silenciosa”, opina o secretário.

“Você não vê superendividado no meio da rua. Você vê a miséria. Você vê as pessoas morando na rua. Isso é visível. Agora, o superendividado, não. E mais, nós temos um problema aqui no Brasil: as pessoas têm vergonha pelo fato de serem endividados”.

Damous defende a utilização de campanhas nacionais para conscientizar a população sobre os riscos do consumo excessivo. “A campanha publicitária dá certo. Muita gente parou de fumar por conta daquelas propagandas do Ministério da Saúde que colocavam uma caveira no produto e as pessoas pensavam: “Olha como é que vou ficar se continuar fumando…”. Isso deu certo”, observa.

Leia a edição completa da Focus aqui.

Da Redação 

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