Formação: Elas Por Elas na TVPT debateu o pioneirismo das mulheres petistas

Transmissão ao vivo contou com a participação da deputada Maria do Rosário, Vivian Farias, da Fundação Perseu Abramo e Waldeli Melleiro, do Instituto FES Brasil

Da Redação, Agência Todas

Nesta quinta-feira, o programa Elas Por Elas da TVPT debateu o pioneirismo das petistas na luta pelos direitos das mulheres trabalhadoras. Com apresentação de Anne Moura,, secretária nacional de mulheres do PT, o programa recebeu a presença das companheiras Vivian Farias, vice-presidenta da Fundação Perseu Abramo, Waldeli Melleiro, Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil, Maria do Rosário, secretaria nacional de formação do PT e deputada federal pelo PT – RS. 

O programa apresentou o processo de adaptação do projeto “Formação de Formadoras”, concebido inicialmente para ser totalmente presencial.  Essa iniciativa é uma parceria que reúne a secretaria nacional de mulheres do PT, a secretaria nacional de formação, a Fundação Perseu Abramo e o Instituto Friedrich-Ebert-Stiftung Brasi (FES Brasil)l.

 

“Tivemos que nos adaptar à nova realidade e, para isso, fomos além. Desenvolvemos estratégias que contemplam, por exemplo, quem não tem acesso a wi-fi e internet, com pílulas que podem chegar até via SMS”, explica Maria do Rosário, deputada federal e secretária nacional de formação. 

 

O pioneirismo nas iniciativas que impulsionam mulheres na participação política é uma marca registrada do Partido das Trabalhadoras. Waldeli Melleiro, do FES Brasil, apontou diversos processos históricos em que as mulheres do PT participaram e/ou já tinham sido vanguarda dentro das estruturas partidárias. 

“Essa ação feminista está no DNA no modo petista de governar. Muitos momentos de luta desde a constituinte, cotas eleitorais, garantia de recursos partidários e muito mais. Sem esse engajamento das mulheres do PT, não haveria essa experiência pioneira dos primeiros organismos de políticas para mulheres nos municípios — até chegar em nível nacional, como no governo Dilma”, apontou. 

De fato, a cota para candidatura de mulheres, por exemplo, foi adotada pelo partido em 1991. Oito anos depois, se transformaria em legislação para a sociedade como um todo. O passo seguinte, como a garantir dos recursos públicos, foi uma conquista mais recente, institucionalizada em 2018. 

 

Recado às pré-candidatas

 Anne, Maria do Rosário, Vivian e Waldelli apontaram as iniciativas e parcerias do PT para dar sustentação às candidaturas femininas ao longo do processo eleitoral. 

“Vocês [pré-candidatas] podem ter uma certeza: seu partido está preocupado com você. E, claro, há uma exigência também: carregar as bandeiras do partido como um todo”, reforça Maria do Rosário. 

O país vai entrar em eleições municipais para prefeitas e vereadoras em 2020, em plena pandemia — um desafio para todas aquelas que se dispõem a ir para a disputa defender a vida do povo brasileiro e a própria existência da democracia.

Vivian Farias pontua como a representatividade política feminina desidrata à medida que os níveis federativos sobem. Em nível local e estadual, as mulheres conseguem ter uma certa representação — enquanto no plano nacional a quebra de representatividade de mulheres, em relação ao local, chega a 80%. 

Um dos legados do projeto Elas Por Elas é a consolidação da maior bancada feminina do Congresso — o PT é o partido com a maior quantidade de mulheres eleitas no Congresso. Para 2020, o plano é que o salto seja ainda maior. 

“Temos um conjunto de iniciativas para dar apoio às candidatas: formação, plataforma online, acompanhamento nos estados e nas regiões, apoio jurídico e contábil. Conte com a gente, venha ser uma delas, venha ser Elas Por Elas”, finaliza Anne.

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