Fundação Palmares completa 27 anos de luta pela igualdade racial
Para celebrar a data, foi lançado o programa ‘Diálogos Palmares’ com o objetivo de ouvir as demandas da sociedade civil e implementar uma política nacional para a cultura afro-brasileira
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Primeiro órgão federal criado para promover a preservação, proteção e disseminação da cultura negra no Brasil, a Fundação Cultural Palmares (FCP) completou, em agosto, 27 anos de sua criação.
Para celebrar a data, a autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) realizou, nesta quarta-feira (26), no Salão Negro do Palácio da Justiça, o lançamento do programa de gestão Diálogos Palmares: perspectivas e ações da política nacional para a cultura afro-brasileira.
O objetivo do programa Diálogos Palmares é ouvir as demandas da sociedade civil organizada, atualizar e implementar o Plano Setorial para a Cultura Afro-Brasileira, fortalecer o Plano Nacional de Cultura e o Colegiado Setorial de Cultura Afro-Brasileira e instalar o Fórum Nacional de Culturas Afro-Brasileiras.
“Não basta valorizar a contribuição cultural do povo negro para o Brasil, é preciso também criar instrumentos institucionais de combate ao racismo e à discriminação”, enfatizou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.
O ministro destacou que tanto a Fundação Palmares quanto o Ministério da Cultura nasceram com a redemocratização do País. Para ele, esse fato não é coincidência.
“Ambos são exigências da democracia brasileira, são produtos da formação de uma mentalidade que tem a liberdade, a autodeterminação e a justiça social como ideais de uma sociedade plural como a nossa”, completou.
Na ocasião, foi assinado termo de cooperação entre os Ministérios da Educação (MEC), da Justiça e das Comunicações (MiniCom), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom); os Correios; o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados); o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas); a Universidade de Brasília (UnB); o governo de Minas Gerais; e a prefeitura de Niterói (RJ).
Para o secretário de Assuntos Legislativos do MJ, Gabriel Sampaio, o momento foi de resgate histórico. “Estamos na casa da justiça e não se faz justiça sem reconhecer a história”, declarou.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil e Ministério da Cultura