Gleisi: Bolsonaro deixa brasileiros sem médicos por não gostar de Cuba

O prazo para inscrição de profissionais no Mais Médicos foi encerrado no dia 10 deste mês e 17,2% das 8.517 vagas não foram preenchidas. O que significa que muitos brasileiros ficarão sem o atendimento médico. Isso ocorre, destaca a presidenta nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, porque Jair Bolsonaro (PSL) não gosta de Cuba, nem dos médicos cubanos.

Por conta do preconceito e desgoverno de Jair, mais de 1.400 vagas ainda não foram preenchidas, comprometendo a saúde da população mais carente. “Nós do PT implantamos o Mais Médicos porque não tinham profissionais para atender a população mais pobre do país. Então, além dos médicos brasileiros que se dispunham a ir, nós também trouxemos nossos companheiros cubanos que se dispuseram a vir para cá”, aponta Gleisi.

A presidenta também rebateu as mentiras contadas por Bolsonaro para justificar seu preconceito com Cuba. Gleisi lembra que, ao contrário do que o presidente disse, os médicos cubanos não trabalhavam como escravos e vieram ao Brasil em uma missão humanitária, assim como fazem em outros 66 países em todo o mundo. O governo cubano pagava os salários dos médicos e ficava responsável pelas garantias sociais, trabalhistas e previdenciárias dos profissionais.

“Foi assim que, pela primeira vez na história do Brasil, todos os distritos indígenas puderam ter médicos para atender a população. Os médicos que se formam na escola de saúde pública de Cuba trazem outra visão de medicina e um cuidado focado na atenção básica. O olhar humanizado faz com que o país gaste menos com internações e procedimentos de média e alta complexidade, diminuindo filas em unidades de pronto atendimento, pronto-socorro e a procura por especialistas.

Ao longo de cincos anos, mais de 20 mil profissionais de Cuba passaram pelo Brasil. “O Mais Médicos estava presente em mais de 4 mil municípios, sendo que 700 dessas localidades tiveram médico pela primeira vez com o programa do governo do PT”, lembra Gleisi.

Confira o vídeo da presidenta Gleisi Hoffmann

Da Redação da Agência PT de Notícias