Golpistas do 8 de Janeiro são alvo de nova operação da PF
19ª fase da operação Lesa Pátria tem como alvo 12 pessoas, incluindo Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos de Jair Bolsonaro
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Em busca de criminosos que participaram do atentado contra os Três Poderes da República, em 8 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (25), a 19ª fase da Operação Lesa Pátria, cumprindo cinco mandados de prisões preventivas e 13 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os alvos são 12 pessoas que, de alguma forma, incentivaram, participaram ou fomentaram a tentativa de golpe que levou à invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF. Os mandatos são cumpridos em Cuiabá, Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e Brasília.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, afirmou a PF em nota.
Entre os 12 investigados, está Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é filho de Rosemeire Nantes Braga Rodrigues, irmã de Rogéria Nantes Braga Rodrigues, primeira esposa de Jair Bolsonaro e mãe de Flávio, Carlos e Eduardo.
No dia 8, durante os ataques, o empresário publicou fotos do lado de fora do Congresso e diante da sede do Supremo. Esta é a segunda vez que a PF expede um mandato de busca e apreensão contra ele, que foi um dos alvos da terceira fase da Lesa Pátria.
Além disso, Leonardo também é investigado no inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República para apurar a organização e o financiamento das manifestações de 7 de setembro de 2021, quando Jair Bolsonaro ameaçou o STF. Na época, ele postou nas redes sociais uma campanha de arrecadação de dinheiro para financiar as manifestações golpistas.
Da Redação, com informações do G1 e Folha de S. Paulo