Ministros reforçam participação do governo no auxílio a MG e ES

O rompimento de uma barragem do município de Mariana levou o Executivo a tomar todas as ações de emergência e, agora, monitorar a situação

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quarta-feira (25) que os esforços do governo agora, diante da tragédia ambiental em Minas Gerais e Espírito Santo, são no sentido de “minimizar os impactos”.

O rompimento de uma barragem do município de Mariana, no mês passado, levou o Executivo a tomar todas as ações de emergência e, agora, monitorar a situação. A atualização foi feita pela ministra do Meio Ambiente e pelo ministro  da Integração Nacional, Gilberto Occhi, durante o programa “Bom Dia Ministro”.

“Desde o primeiro momento a presidenta Dilma determinou a nossa presença lá, principalmente com a Defesa Civil Nacional. O governo atuou em uma força tarefa com todos os setores na busca de salvar pessoas e em um segundo momento, que até hoje permanece é o abastecimento de água para as 15 cidades atingidas”, informou a ministra.

Ochi, por sua vez, informou que Exército vem trabalhando desde o primeiro dia e trabalhará até que a situação seja definitivamente regularizada.

“Temos 250 homens do exército nas duas cidades, estão 150 em Governador Valares (MG) e 100, homens em Colatina (ES), para dar segurança e apoio para organizar a distribuição de água mineral, carro-pipa, acompanhar o trajeto desde a sua captação até a sua entrega”, explicou.

Multa – A ministra do Meio Ambiente enfatizou também a responsabilidade da empresa Samarco pelo ocorrido. Além de multas, a empresa está sujeita a ações de indenização individual e coletiva, pelos danos socioeconômicos, pelo danos ambientais. E está sujeita por obrigação da lei a restaurar o que ela degradou.

“São três caminhos distintos e nós teremos de ter serenidade, foco prioridade, transparência para organizar isso e pôr em curso a imediata revitalização da Bacia do Rio Doce”, frisou.

Izabella Teixeira afirmou ainda que “todas as instituições de governo estão engajadas em procurar uma solução”.

“Mais do que solução, teremos que responsabilizar a empresa, e a empresa terá que ter capacidade de resposta para atender a demanda da sociedade que foi afetada”, reforçou.

Otimismo – A ministra disse ainda que ser possível recuperar a bacia do Rio Doce, com um “compromisso de longo prazo”.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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