Governo Lula garante recomposição R$ 400 milhões às universidades e escolas técnicas

Recursos vão garantir a manutenção das atividades acadêmicas, administrativas e de assistência estudantil fundamentais para o funcionamento pleno

Agência Brasil

Universidades e institutos federais têm um histórico de suplementação de verba que vem desde 2023, no início da terceira gestão do presidente Lula

Em mais um passo do governo federal em seu compromisso com a educação pública, bem como com a consolidação da qualidade do ensino superior, o Ministério da Educação (MEC) garantiu recursos de R$ 400 milhões para universidades federais e escolas técnicas de todo o país. Uma portaria publicada no final de junho consolidou a destinação dos recursos.

O ministro da Educação, Camilo Santana, informou a medida após reunião com reitores, no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo ele, o orçamento dessas instituições sofreu um corte de R$ 340 milhões, em relação ao que foi encaminhado pelo governo. Por isso, afirma o ministro, “a recomposição será feita com acréscimo de R$ 60 milhões”.

Além de garantir a manutenção das atividades acadêmicas, administrativas e de assistência estudantil fundamentais para o funcionamento pleno das universidade e institutos federais em todo o país, a destinação deste recurso às instituições de ensino superior (Ifes) tem como objetivo mitigar os efeitos de restrições orçamentárias ocorridas, sobretudo no período entre 2019 e 2022.

O Secretário Nacional de Educação Superior, Marcos David, afirmou que “a recomposição orçamentária assegura melhores condições para que nossas universidades e institutos federais mantenham seu papel estratégico na produção de conhecimento, na formação de profissionais e no desenvolvimento social”. Ele destaca, ainda, que “é uma sinalização do compromisso do MEC com a autonomia e o fortalecimento das instituições federais”.

Recomposição para expansão da oferta de vagas

A recomposição dos recursos tem também importante papel para o avanço de programas prioritários da educação técnica e superior. Expandir a oferta de vagas, garantir o fomento à inclusão e permanência estudantil e o investimento em infraestrutura e inovação técnica e universitária, estão entre os objetivos prioritários desta medida efetivada.

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“A recomposição orçamentária demonstra a sensibilidade do ministro Camilo Santana, diante das principais demandas das instituições federais”, destaca o Secretário de Educação Profissional e Tecnologia, Marcelo Bregagnoli. Para ele “o ministro tem se mostrado atento especialmente à assistência estudantil, que é fundamental para garantir a permanência dos estudantes e ao custeio de serviços essenciais”.

As universidades e institutos federais têm um histórico de suplementação de verba que vem desde 2023, no início da terceira gestão do presidente Lula. Naquele ano, R$ 1,7 bilhão. Em 2024, foram 734,2 milhões para recomposição orçamentária da Lei Orçamentária Anual (LOA) e correção pela inflação. E neste ano, a recomposição de R$ 400 milhões.

Da Redação

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