Haddad: vamos retomar a Constituição e garantir os direitos dos trabalhadores

Ato da Caravana Lula Livre com Fernando Haddad contou com a presença de Gleisi Hoffmann e Manuela D’ávila

Vanessa Vargas

Libertar Lula é garantir que a Constituição seja cumprida e que os trabalhadores brasileiros tenham seus direitos assegurados, definiu Fernando Haddad em mais um ato da Caravana Lula Livre nesta sexta-feira, 05. No auditório lotado da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, transcendia o sentimento de que há união e esperança para provar a inocência do ex-presidente e recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento econômico e social.

Haddad ressalta que, desde a segunda eleição de Dilma Rousseff, estão sabotando o país para chegar ao poder, “desconstitucionalizar, destruir e retirar os direitos” que foram construídos ao longo de décadas. Nesse contexto, propõe que é preciso dialogar com o povo, com sinceridade e convicção para reverter esse processo de desmonte do Estado brasileiro. “Vamos retomar o Brasil, retomar a Constituição e garantir os direitos dos trabalhadores brasileiros”, afirmou.

Em sua fala, também lembrou o legado de Luiz Inácio Lula da Silva e a preocupação que o ex-presidente tem, e sempre teve, com o seu povo. “Todo cidadão recebeu alguma atenção do Lula e os que mais precisam receberam ainda mais”, ressalta.

A presidenta nacional do PT,  deputada federal, Gleisi Hoffmann (RS), também esteve presente no ato e, mais uma vez, destacou que não há provas de que Lula tenha cometido qualquer irregularidade. Mas, por outro lado, não faltam indícios concretos de que os procuradores da Lava Jato e o juiz Sérgio Moro tenham descumprido uma série de leis no decorrer do processo contra o ex-presidente.

Ela defende que todas essas irregularidades deixam clara a perseguição política que Lula tem sofrido. “Quando falamos da defesa de Lula não estamos falando só da defesa de um homem preso injustamente – e por isso já bastaria. Mas estamos falando daquele que ousou dizer que o Brasil jamais se curvaria aos Estados Unidos, que ousou dizer que esse país seria altivo, ativo e soberano. A defesa de Lula é, sobretudo, a luta pela nossa soberania”.

O papel do Brasil também foi destacado por Manuela D’ávila, que participou do ato em apoio a Lula. Ela lembra que “o sonho de um mundo igualitário e justo” varreu a América Latina no governo do ex-presidente e, por isso, lutar por Lula Livre é lutar por esse sonho. “A liberdade de Lula é a liberdade do nosso país”. E justifica que, se estivesse solto, ele “conduziria o povo, mais uma vez, ao Palácio do Planalto e a soberania”.

O ato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul foi mais uma atividade da Caravana Lula Livre. A comitiva esteve em Porto Alegre nesta sexta-feira, 05, segue para Florianópolis no sábado, 06, e chega a Curitiba neste domingo, 07, quando a injusta prisão de Lula completa um ano. Na capital paranaense, a Caravana encontra com a Vigília Lula Livre para uma série de atos que exigem justiça para o ex-presidente e fazem frente ao desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL).

Assista o ato na íntegra

Programação da próxima etapa da Caravana

Sábado, 06 de abril de 2019 – Florianópolis (SC): Previdência Social e Lula Livre!

11h00 – Ato da Caravana por Lula Livre na Escadaria do Rosário.
12:30 – reunião com lideranças partidárias: PTPSOLPDTPCdoB e movimentos sociais.

Jornada Lula Livre

Entre os dias 7 e 10 de abril todas as atenções estarão voltadas para a Jornada Lula Livre, iniciativa que pretender reforçar o posicionamento contrário diante da atual conjuntura  política brasileira e ampliar a unidade em torno das lutas em defesa do maior líder popular da história do Brasil.

Com eventos programados em praticamente todos os estados brasileiros e também em diversos outros países, a Jornada Lula Livre terá seu grande ato nacional realizado no dia 7, dia em que a prisão política completa um ano.

A iniciativa é parte da reorganização das estratégias de mobilização dos  comitês populares espalhados por todas as regiões da nação e reativa e campanha Lula Livre lançada ano passado. A jornada também se readequará aos lamentáveis desdobramentos políticos que aconteceram no país a partir da eleição de Jair Bolsonaro, como a reforma de Previdência.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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