Jaques Wagner: “Só existe o plano L, de Lula”

No dia que completam dois meses da prisão política de Lula, o amigo e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, participa do “Bom dia, presidente Lula”

Ricardo Stuckert

Jaques Wagner participa do "Bom dia, Lula"

No dia que completam dois meses da prisão política de Lula, o ex-governador Jaques Wagner participou nesta quinta-feira (7) do “Bom dia, presidente Lula” e fez um discurso emocionante na Vigília. De acordo com ele, não existe “plano A, B, C, Z ou Y. Apenas o plano ‘L’ de Lula candidato e Lula Presidente”. Na parte da tarde, Wagner e o governador Wellington Dias (PI) visitam Lula e depois concedem coletiva de imprensa na porta da sede da Polícia Federal em Curitiba.

Jaques Wagner, que era governador da Bahia durante o segundo mandato de Lula, lembra como as políticas sociais do ex-presidente mudaram a vida do povo brasileiro e elevou o país ao protagonismo internacional.

Jaques Wagner participa da Vigília Lula Livre

“Venho da Bahia onde antes de Lula existia uma universidade federal e agora tem seis, além de 32 institutos federais. Então, mais que a questão material do Minha Casa, Minha Vida, do Luz Para Todos, do Bolsa Família, Lula deu auto-estima ao povo brasileiro que durante séculos foi excluído. Lula deu o sentimento de cidadania ao povo e o orgulho de ser brasileiro. Ele colocou pobre pra sentar ao lado de filho de barão na universidade”.

Ele lembrou que Lula tirou do Brasil o complexo de vira-lata para colocar o país como um dos principais da “constelação internacional”. De acordo com ele, a prisão política de Lula tem como objetivo “tirar o povo do poder”.

“Todos nós sabemos que Lula é inocente. O crime dele foi a ousadia, a petulância de um peão do nordeste, um sindicalista ter transformado o Brasil. Foi ele ter botado sandália de dedo para andar no Planalto. Ele recebia os movimentos sociais do mesmo jeito que recebia empresários do mundo todo”, afirmou.

Jaques Wagner na Vigília Lula Livre

Para Jaques Wagner, a prisão política de Lula tem como objetivo enfraquece-lo para tirar da pauta o projeto nacional que vai resgatar a cidadania do povo. “Ele foi tirado das ruas, do convívio de seus filhos, netos porque querem enfraquece-lo. Temos que ter consciência que quando estamos aqui não é apenas solidariedade a Lula, mas solidariedade a um projeto nacional que vai resgatar a cidadania do povo brasileiro”.

Da Redação da Agência PT de Notícias, direto de Curitiba

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