Juristas com Lula pela democracia e por um Brasil sem Bolsonaro
Conforme documento assinado por juristas, estudantes de Direito e políticos, a opção por Lula é uma defesa da democracia
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A favor da democracia e em apoio à candidatura de Lula para presidente, juristas, estudantes de Direito e políticos leram nesta quinta-feira, 20, em Brasília, um manifesto a favor de um Brasil sem Bolsonaro.
O documento foi assinado pelo ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto, pelos ex-presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) César Britto e Felipe Santa Cruz, pelo ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, Geraldo Alckmin (PSB), e pela terceira colocada no primeiro turno para presidente, Simone Tebet (MDB).
“Nós, juristas, profissionais e estudantes do Direito, declaramos que, no dia 30 de outubro, vamos votar em Lula e Alckmin e para eles pedimos seu voto. A alternativa, representada pelo atual presidente, é o fim da Democracia e dos direitos políticos. Basta de ódio e de ataques à liberdade religiosa, chega de fome, de destruição do meio ambiente, de desintegração dos direitos econômicos e sociais de nossa população”, diz um trecho do manifesto.
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O manifesto afirma que não é aceitável manter o país sobre constantes ameaças de dissolução dos poderes, com “tentativas de intimidação e controle do STF”.
“Recusamos a mentira, as ameaças, a violência. Somos pela democracia, pela justiça e pela vida. Votar em Lula, neste momento, é defender o Estado Democrático de Direito!”, concluem os juristas.
“Queremos unir brasileiras e brasileiros, a despeito de diferentes visões político-ideológicas, em torno do que está expresso no preâmbulo da Constituição da República, um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”, finaliza o documento.
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Da Redação, com informações do G1