Lula, 1 ano de reconstrução: Nilto Tatto celebra avanços na área ambiental

Com a volta de Lula, o Brasil reduziu o desmatamento, reconquistou respeito internacional e passou a apostar no crescimento econômico sustentável

Divulgação

Amazônia: no primeiro ano, governo Lula já entregou maior queda no desmatamento em 11 anos

No desgoverno Bolsonaro, o meio ambiente foi vítima do negacionismo, abandono e descaso. O que se viu de 2019 a 2022 foi o desmonte e a sabotagem dos órgãos ambientais, o que levou ao aumento do desmatamento e do garimpo ilegal na Amazônia e outros biomas, assim como um processo de genocídio dos povos originários.

O presidente Lula, logo em seu primeiro dia de mandato, determinou uma série de medidas em defesa dos nossos recursos naturais, como a retomada do Fundo Amazônia, e anunciou para o mundo a vota de um Brasil comprometido com a preservação.

Resultado: o Brasil teve a maior queda de desmatamento na Amazônia nos últimos 11 anos (veja gráfico abaixo) e registrou uma queda de 59% na derrubada da Mata Atlântica. Outro efeito da política ambiental renovada pelo governo Lula foi a retomada dos investimentos estrangeiros e a escolha do Brasil para sediar eventos importantes, como a COP 30, cúpula do clima que será realizada em Belém em 2025.

Em entrevista ao programa Jornal PT Brasil, na TvPT, o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), membro titular da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal, fez um balanço das ações governamentais do primeiro ano do governo do presidente Lula na área ambiental (veja a íntegra no fim desta matéria).

Tatto lembrou o cenário de destruição encontrado pelo atual governo quando tomou posse em 1º de janeiro. “Na verdade, (a destruição) começou desde o golpe que destituiu a presidenta Dilma. De lá para cá, foi desmontado todo o sistema nacional de meio ambiente, atingindo o Ministério do Meio Ambiente e todas as políticas públicas para o setor, inclusive com o incentivo à criminalidade, cujas imagens o mundo todo assistiu estarrecido”, afirmou, lembrando ainda o aumento dos índices de violência no campo. 

Made with Flourish

Protagonismo internacional

“O Brasil perdeu o protagonismo mundial nessa agenda. Mas, enfim, chega o presidente Lula e restabelece o Conselho Nacional de Meio Ambiente, restabelece o sistema de monitoramento do desmatamento, coloca em funcionamento novamente todo o sistema nacional de meio ambiente, reestruturando novamente o Ibama e todo o aparelho de fiscalização”, elencou. 

Como consequência, além da queda no desmatamento já mencionada, o Brasil, nas figuras do presidente Lula e da ministra Marina Silva, voltou ao cenário internacional como um dos líderes dessa agenda “Nunca debatemos tanto a agenda ambiental como foi proposta desde a campanha eleitoral passada. E isso estava no nosso programa de governo de forma central”, ressaltou Nilto Tatto.

Ele enfatizou também o envolvimento de vários ministérios do governo Lula para o enfrentamento das mudanças climáticas. “Esse debate foi colocado no centro do governo. Não é pouca coisa. Hoje, temos em quase todos os ministérios áreas para tratar da crise climática. E temos no BNDES essa preocupação de trabalhar a agenda ambiental. E sempre com a visão de inclusão. Não resolvemos os problemas ambientais sem colocar no centro do debate aqueles que mais sofrem, que são mais vulneráveis, os mais pobres”, disse.

LEIA MAIS:
Desmatamento na Amazônia tem maior queda dos últimos 11 anos
Desmatamento da Mata Atlântica despenca 59% entre janeiro e agosto
Lula anuncia escolha de Belém do Pará para sediar a COP 30

Uma oportunidade para o país

Para Nilto Tatto, é fundamental promover o desenvolvimento socioeconômico do Brasil com responsabilidade ambiental. “É assim que o governo do presidente Lula está tratando a questão, enfrentando a crise climática no mesmo patamar de enfrentamento das desigualdades sociais”, analisou. 

Isso, segundo ele, é demonstrado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando defende o crescimento econômico e a geração de empregos a partir de uma neoindustrialização verde e de uma agropecuária sustentável.

O deputado petista chamou a atenção ainda para o imenso potencial energético do Brasil em comparação com o resto mundo. “O Brasil está encarando essa agenda como uma oportunidade. O mundo todo precisa buscar saída para se livrar dos combustíveis fósseis, e o Brasil tem uma potencialidade muito grande em energias renováveis e para exportar energias. Uma coisa que deixa as pessoas muito felizes é a forma como o presidente Lula conduz esse debate. Ele quer gerar empregos, quer qualidade de vida e quer prevenir as desigualdades, internamente e chamar a responsabilidade do mundo todo”, destacou.

Da Redação

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast