Lula, 1 ano de reconstrução: Margarida Salomão comemora volta dos investimentos

Prefeita de Juiz de Fora afirma que, sem investimentos públicos, o Brasil não tem como se desenvolver

DER/Acre

Com o Novo PAC, o Brasil gera empregos e melhora sua infraestrutura

Se o Brasil chega ao fim de 2023 crescendo acima da média mundial e gerando quase 2 milhões de empregos com carteira assinada, muito se deve ao Novo PAC, megaprograma de investimento que, até o fim de 2026, terá injetado R$ 1,7 trilhão na economia do país.

Graças ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento, lançado pelo governo Lula em agosto, o Brasil voltou a contar com uma estratégia de desenvolvimento, após chegar, com Bolsonaro, aos níveis mais baixos de investimento público da história (veja vídeo abaixo).

“A decisão de fomentar o desenvolvimento por meio do investimento público é algo que devemos reconhecer e ressaltar. Houve um período sombrio, recente da história brasileira, em que se imaginou ser possível promover o desenvolvimento brasileiro de outro modo”, resume a prefeita de Juiz de Fora (MG), Margarida Salomão (PT), em entrevista à TvPT (assista no fim desta matéria).

Em 2023, o Novo PAC teve três ações principais:

1. Primeiro, todos os governadores puderam indicar 3 obras prioritárias para seus estados, e elas foram incluídas no programa e iniciadas.

2. Além disso, todas as obras que estavam paradas no país também foram incluídas e retomadas. 

3. E, em 27 de setembro, o governo Lula lançou o Novo PAC Seleções, nos quais municípios e estados puderam inscrever seus projetos, concorrendo a um total de R$ 136 bilhões (sendo R$ 65,2 bilhões nesta primeira etapa e R$ 70,8 bilhões na próxima).

Salomão destaca a importância da última iniciativa para as Prefeituras de todo o país: “É inteiramente compatível com o programa de governo do presidente Lula. Nós sabemos que 85% da população brasileira vivem nas cidades. Então, você ter um programa destinado às cidades ajuda você a alcançar os brasileiros e as brasileiras da melhor maneira”. 

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Minha Casa Minha Vida

Dentro da estratégia de impulsionar a economia por meio de investimentos públicos, o Minha Casa Minha Vida é um dos principais programas, capaz de aliar geração de emprego com apoio às famílias pobres e de classe média.

O MCMV foi recriado este ano com duas frentes principais de atuação: retomar obras que estavam paradas e contratar novas moradias. Na primeira, o governo identificou 188 mil casas cuja construção estava paralisada, algumas delas ainda do tempo das gestões de Lula e Dilma. Dessas, 35 mil foram retomadas, com 12 mil já concluídas e entregues.

Quanto às novas unidades, a meta é contratar 2 milhões de habitações até 2026, das quais 450 mil foram iniciadas este ano.

O MCMV tem ainda outras importantes novidades: o fim das parcelas para as famílias que recebem Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), uma nova fase que vai contemplar municípios de até 50 mil habitantes e a priorização de famílias que vivem em áreas atingidas por calamidade pública.

E importante: em breve será anunciada uma nova faixa de financiamento. A ideia em análise é passar a atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil (hoje, o programa só atende famílias com renda familiar bruta de até R$ 8 mil).

Lula comemorou a novidade, ressaltando que a classe média também precisa ser ajudada a realizar o sonho da casa própria. “Eu sei que é o sonho de cada mulher, de cada homem, de cada trabalhador ter a sua casa própria. E nós vamos fazer isso. Não é favor, é obrigação, porque está na Constituição que cabe ao Estado garantir direito à saúde, à educação e à moradia”, afirmou.

Da Redação

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