Manobras eleitoreiras de Bolsonaro mantém inflação alta e punem famílias

Brasileiros se viram para fechar as contas do mês com a inflação elevada e a perda do poder de compra. Consultoria mostra que o Brasil tem uma das inflações mais elevadas do mundo

Para o senador Paulo Rocha, a crise atual é resultado de uma política que só favorece o rentismo (Foto: Roberto Parizotti - Site do PT)

As ações ilegais e eleitoreiras de Bolsonaro para tentar melhorar a economia e reduzir a inflação às vésperas do pleito de outubro não surtiram o resultado esperado e continuam punindo as famílias brasileiras.

Dados compilados pela plataforma Bloomberg, divulgados nesta quarta-feira (21), mostram que o Brasil tem, com base nos dados de agosto, a oitava maior inflação do mundo considerando as 20 maiores economias do planeta.

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O Brasil também foi classificado em 8° lugar no ranking de países com maior inflação pela consultora McKinsen & Company. Segundo aponta a consultora, o País tinha uma expectativa de inflação em torno de 5% para 2022. Porém, em junho, esse percentual já havia dobrado, chegando a 10%.

“Nem as ações eleitoreiras de Bolsonaro amenizaram a inflação que está tirando o sono dos brasileiros. É impossível manter o padrão de anos atrás com os preços nas alturas. Isso é fruto de uma política econômica que visa apenas o lucro de rentistas e empresários. É preciso garantir, sim, previsibilidade para o mercado, mas não deixar de lado o foco numa inflação baixa e que possibilite ao povo ter uma vida digna”, apontou Paulo Rocha (PA), líder do PT no Senado.

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E com a inflação elevada e a redução do poder de compra, as famílias brasileiras precisam se virar para pagar todas as contas do mês. Assim, muitos brasileiros têm buscado alternativas mais baratas para a escola dos filhos, para planos de saúde e, até mesmo, para a prática de exercícios físicos em academias. Isso sem falar dos milhões de brasileiros famintos que lutam por algum benefício do governo para conseguir matar a fome.

“A deterioração econômica do país é visível. Qualquer pessoa que vai ao supermercado está vendo como os preços dispararam. Isso com os salários estagnados e, nas contratações iniciais, reduzidos. Ou seja, o poder de compra da população diminuiu sensivelmente, provocando sérios danos às famílias, expandindo a miséria, devolvendo a fome ao país”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE). “Bolsonaro, que é responsável por toda essa mazela, ainda brinca com a situação ao dizer que não existem famintos no Brasil. É um governo nefasto, que vai ser derrubado no voto para que a gente recupere tudo o que foi destruído e possa fazer muito mais do que já provamos ser capazes de fazer”, completou o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH).

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O senador Paulo Paim (PT-RS) aponta que a inflação elevada e a perda do poder de compra dos brasileiros são a prova de que o conjunto de medidas econômicas adotadas pelo atual governo são equivocadas e aprofundam a crise econômica e social que assola o Brasil.

“Isso está fazendo com que as pessoas e as famílias brasileiras mudem seus hábitos. O país está retrocedendo. Não há emprego, falta renda para as pessoas sobreviverem, os salários perderam poder de compra. As pessoas estão infelizes. Acabaram até com a política nacional de valorização do salário-mínimo, criada por nós, e que foi um sucesso”, lembra Paim.

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“O PT tinha e tem um projeto para o Brasil de crescimento e de desenvolvimento. Um projeto totalmente voltado para o bem-estar e o bem-viver da nossa gente. Agora, temos uma oportunidade única de voltarmos a ser um país generoso voltado aos princípios humanos”, conclui o senador.

Do PT no Senado

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