Margarida Salomão apresenta resultados e reforça compromisso com Juiz de Fora em debate

O primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Juiz de Fora, promovido pela TV Alterosa em parceria com a UniAcademia, ocorreu na quarta (11). Durante o debate, a prefeita Margarida Salomão, candidata do PT à reeleição, apresentou propostas, prestou contas e rebateu fake news. Um dos temas centrais foi o transporte público, onde ela foi questionada sobre um suposto “sigilo” envolvendo os dados dos subsídios destinados pela Prefeitura.

Margarida rebateu as críticas, explicando que o único sigilo que pode ser, de alguma forma, relacionado a estes números é sobre o código-fonte do programa que calcula as tarifas e o subsídio que seria destinado às empresas do consórcio dos ônibus. Isso evitaria que a UFJF, desenvolvedora do software, tivesse o programa pirateado e comercializado sem os devidos direitos respeitados. Com o sigilo, a universidade pode, inclusive, comercializar sua criação para outras prefeituras e órgãos. Já os dados dos cálculos dos subsídios são inteiramente públicos e disponíveis a qualquer cidadão.

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A prefeita também mencionou que, desde o início de sua gestão, houve um esforço para adaptar os trabalhadores do setor a novas funções, garantindo que o número de empregos fosse mantido ou até ampliado, apesar das mudanças, como a extinção da função de trocador. “Os trabalhadores estão sendo adaptados para outras funções, como garantimos em lei. Portanto, não faz sentido divulgar desinformações sobre o tema, nem relacionar o caso ao cálculo da tarifa”, ressaltou.

Adversária ausente

A candidata Ione Barbosa (Avante) foi a única ausente, justificando a falta por integrar a Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres e precisar participar da votação de um projeto de lei sobre feminicídio em Brasília.

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No entanto, a votação da pauta poderia ter sido realizada de maneira remota. Em suas redes, a deputada federal Ana Pimentel (PT), que preside a comissão citada por Ione, apontou  que estava votando e participando da sessão de forma remota.

Saúde e meio ambiente

Outro tema relevante abordado foi o Hospital Regional. Margarida destacou que a Prefeitura cumpriu sua parte ao enviar à Câmara o projeto de lei para a doação do terreno, quitando a dívida de gestões passadas. Margarida propôs, ainda, uma solução para o impasse envolvendo o hospital. “A verdade é que o Governo de Minas não quer gerir mais um hospital. Por isso tivemos a coragem de propor que a obra avance, seja concluída mesmo na forma de um hospital menor, para pronto-socorro. Eles concluem a obra e a Prefeitura assume a gestão do hospital, para fazer lá o novo HPS”, explicou.

Na área da saúde, Margarida apresentou dados sobre os avanços durante sua administração, como a realização de mais de duas mil cirurgias em um ano, com investimentos superiores a R$ 16 milhões. Ela destacou que o aumento de 15% no número de consultas nas UBSs gerou uma maior demanda por atendimento especializado. Para enfrentar esse problema, Margarida mencionou o Programa Nacional de Redução de Filas, que trará novos recursos para credenciar prestadores e reduzir as filas para consultas e cirurgias. “Esse programa vai repassar recursos para credenciar novos prestadores. É assim que vamos acabar com as filas para consultas, exames e cirurgias.”

A candidata também ressaltou as ações voltadas à sustentabilidade, destacando a instalação de placas fotovoltaicas no Estádio Municipal, que contribuem para a geração de energia limpa. Além disso, mencionou o plantio de mais de 10 mil árvores durante sua gestão e a reposição das árvores suprimidas no entorno do estádio no Parque da Lajinha.

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Gestão financeira

Sobre a gestão financeira, Margarida foi firme ao refutar as críticas de que as contas públicas estariam em desordem. Citou que, quando assumiu a Prefeitura, o município tinha nota C no índice Capag (Capacidade de Pagamento), mas hoje a nota é A. Ela também mencionou a assinatura de um novo empréstimo no valor de R$ 160 milhões com a Caixa Econômica, como prova da solidez financeira da cidade. “A Caixa Econômica não empresta dinheiro para quem está quebrado”, afirmou.

Encerrando sua participação, Margarida Salomão trouxe uma reflexão sobre a cidade real e a retórica eleitoral, contrastando as críticas infundadas com os resultados concretos de sua administração.

“Da minha parte, vou continuar prestando contas e discutindo os problemas reais da cidade, aqueles que existem e merecem nossa preocupação e cuidado. Nós continuaremos a trabalhar, que é o que mais temos feito. Porque somos uma cidade que sonha e um governo que trabalha muito.”

Da assessoria de Margarida Salomão, com Redação do PT