“Nosso governo terá lado”, afirma Tatto denunciando descaso de Covas com os mais pobres
“A atuação do Bruno (Covas) durante a pandemia foi vergonhosa, mas antes foi ainda pior”, denunciou. “E é por isso que a maior parte do meu eleitorado vem das classes C, D e E. São as pessoas mais pobres da cidade, que sentem falta de uma gestão como a nossa”, afirma
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“Nosso governo terá lado”, afirmou o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, em entrevista ao site Diário do Centro do Mundo, DCM. Para Tatto, as administrações Covas e Dória abandonaram o povo durante a pandemia. “A atuação do Bruno durante a pandemia foi vergonhosa, mas antes foi ainda pior”, denunciou. “Ele (Covas) e o Doria cortaram o Leve Leite, o Bilhete Único, o Passe Livre dos estudantes”, afirmou. “Eles foram cruéis o omissos”, denuncia Tatto.
Em campanha na periferia da cidade, Tatto conquista o apoio das parcelas mais pobres da população. “O que fizemos pela cidade é incomparável” diz, destacando o legado Partido dos Trabalhadores e sua experiência à frente das secretarias dos Transportes e Abastecimento de São Paulo, em administrações petistas. “E é por isso que a maior parte do meu eleitorado vem das classes C, D e E. São as pessoas mais pobres da cidade, que sentem falta de uma gestão como a nossa”, afirma.
Moradia e empregos
Para gerar empregos e enfrentar a deficiência de moradia para os mais pobres, Tatto defende a realização de mutirões e autogestão, além de liberar áreas públicas para empreendimentos imobiliários destinados à população de baixa renda. Entre as medidas, Tatto propõe a desapropriação de algumas áreas para a construção de moradia principalmente de baixa renda”. Uma das metas da sua administração é construir 40 mil casas na cidade. Tatto também prevê um programa de moradia para moradores de rua que se acumulam no Centro da capital.
“É uma questão que nós temos que fazer intervenções por cada setor. Nós vamos ter que garantir uma parte dessas casas para o morador de rua, principalmente na região central”, afirmou ele em entrevista ao G1. “Desapropriar aqueles prédios, aplicar o IPTU progressivo que o plano diretor já determina. E a mesma coisa na Cracolândia, você tem lá o pessoal que tem dependência química, uma parte necessita de habitação. Vamos garantir habitação para essas pessoas”, disse.
Ao lado dos trabalhadores
À convite do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, na terça-feira, Tatto visitou a obra de um condomínio popular no Jardim Iguatemi, bairro do extremo leste da capital paulista. Tatto tomou café com os operários e apresentou suas propostas para moradia, geração de empregos e renda. Questionando pelos trabalhadores, Tatto reafirmou sua proposta de reduzir o valor da passagem de R$ 4,40 para R$ 2 reais aos sábados, domingos e feriados na capital. Também defendeu a gratuidade no deslocamento até unidades de saúde da cidade para consultas previamente agendadas, a quem não tiver dinheiro.
Na entrevista ao DCM, Tatto alertou que “a elite nunca aceitou ver o PT vencer uma eleição”. Segundo ele, “quando vencemos, fazem de tudo para criticar”. No entanto, alerta que tem claro quem são os adversários e destaca seu compromisso com os trabalhadores, com os mais pobres e com a periferia. Na semana passada, o candidato petista advertiu que “a hora que a periferia se levantar, vocês vão ter uma grande surpresa”. A história da participação do PT nas eleições da cidade referenda a sua expectativa.
Da Redação