Nota de apoio da SNMPT à vereadora Estela Almagro
Companheira do PT de Bauru é vítima de violência política de gênero e sofre ameaças
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Vereadora Estela Almagro (PT-SP)
A Secretaria Nacional de Mulheres do PT vem a público apoiar a vereadora de Bauru Estela Almagro (PT-SP), vítima de violência política de gênero e ameaça de morte. É estarrecedor o caso relatado pela companheira.
No Boletim de Ocorrência registrado, Almagro relata que Walmir Henrique Vitorelli, cunhado da prefeita da cidade Suéllen Rosim (PSD), contratou o hacker Patrick Cesar da Silva Brito para monitorá-la, assim como outros adversários políticos. Além disso, Brito revelou, em depoimento à Comissão Temporária da Câmara Municipal da cidade, que Vitorelli afirmou que “dá até vontade de matar”, referindo-se à vereadora Estela.
Esta não é a primeira vez que a companheira Estela é vítima de ameaças. Em setembro, ela registrou um BO contra o radialista Alexandre Pittoli, âncora da rádio Jovem Pan News de Bauru, por incitação ao crime, ameaça e injúria.
Temos total confiança na atuação das autoridades responsáveis pela apuração dos casos. Esperamos que a Polícia Civil e o Ministério Público (MP) sigam à frente das investigações. É mais do que urgente proteger as mulheres que estão em cargos de poder de ameaças e tentativas de violências das mais diversas formas.
Sabemos, também, que nosso partido irá tomar todas as providências para amparar nossa companheira. Ameaçar uma mulher preta e de esquerda diz muito sobre como a política é racista e misógina no Brasil. Mas, estamos preparadas para eleger nossas pré-candidatas nas eleições do ano que vem. Vamos mostrar que a boa política vai derrotar nas urnas os projetos fascistas que buscam apenas a violência e a perpetuação do machismo.
Estamos às vésperas das eleições municipais e não vamos abaixar a cabeça para homens e partidos que tentam desqualificar de maneira vil nossas companheiras. Muito pelo contrário: essas ameaças que marcaram o ano de 2023 apenas reforçam que nós, mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, estamos no lado certo da história, e que as atuações das nossas companheiras nas casas legislativas em estados e municípios seguem incomodando aqueles que não defendem o povo preto, as mulheres, a comunidade LGBTQIA+, os quilombolas, os povos originários, os estudantes, os periféricos.
Secretaria Nacional de Mulheres do PT
