Nota de pesar pelo falecimento do jornalista Gianni Carta
O PT se solidariza com os familiares e amigos de Gianni e lamenta a passagem do profissional que tanto contribuiu para a literatura e democracia brasileiras
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O Partido dos Trabalhadores manifesta pesar pelo falecimento do cientista político e jornalista Gianni Carta. Filho de Mino Carta, da Carta Capital, Gianni tinha 55 anos e morava na cidade de Montreuil, perto de Paris na França.
O jornalista fez uma das últimas entrevistas com o ex-presidente Lula antes da prisão política e estava no ônibus atingido por disparos durante a Caravana Lula pelo Sul do Brasil, em abril de 2018. Gianni era formado em ciências políticas pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), com pós-graduação em relações internacionais pela Universidade de Boston (BU) e pelo Centre d’Études Diplomatiques et Stratégiques (CEDS), da École des Hautes Études Internationales de Paris.
Ele atuou como correspondente da Carta Capital em Paris, além de ser correspondente internacional por 25 anos em Nova York e Londres. Foi repórter especial da mensal europeia GQ e correspondente do semanário IstoÉ. Na capital inglesa, também foi correspondente do Diário do Grande ABC, da rede de televisão norte-americana CBS, da BBC World Service e da rádio Deutsche Welle. Colaborou, entre outros, com o diário britânico The Guardian, para as mensais GQ África do Sul e Maxim europeia e a Radio 5 Live, da BBC.
Gianni escreveu os livros Garibaldi na América do Sul (Boitempo, 2013), Velho novo jornalismo (Conex, 2003), O tênis no Brasil: de Maria Esther Bueno a Gustavo Kuerten (com Roberto Marcher, Conex, 2004) e Às Margens do Sena: depoimento de Reali Jr. a Gianni Carta (Ediouro, 2007).
Neste momento de dor, o PT se solidariza com amigos, familiares e colegas e lamenta a passagem de Gianni Carta.
Gleisi Hoffmann
Deputada federal e presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores