Notas de repúdio à violência policial e criminalização dos movimentos sociais em Palmas (TO)

“Os policiais cometeram crime, registrado em vídeo, que atestam a truculência, a covardia e o patente abuso de autoridade, além de violência contra mulher”

Guilherme Lima/TV Anhanguera

Veja abaixo as notas da UNE e do deputado federal Célio Moura:

“Na tarde deste domingo, 15 de setembro, a Polícia Militar interviu com truculência e deteve 5 militantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) na ocupação da Quadra 905 sul, em Palmas. Dentre os presos está o diretor da União Nacional dos Estudantes, Guilherme Barbosa, estudante de direito da Universidade Federal do Tocantins.

A quadra é fruto de uma disputa judicial, entre o Estado do Tocantins e particulares. A PM agiu com totalmente arbitrariedade, sem uma ação judicial de reintegração de Posse e com violência.

O ato de hoje configura mais uma ação de criminalização dos movimento sociais e dos defensores e defensoras dos direitos humanos! As pessoas foram detidas de forma injusta e arbitrária, mostrando mais uma vez o autoritarismo presente nas estruturas da PM brasileira.

Pela soltura imediata de Guilherme e todos os presos políticos. Não permitiremos que o Estado siga perseguindo aqueles e aquelas que lutam pelo nosso povo!”

Diretoria Executiva da União Nacional dos Estudantes 

“Em Palmas, na tarde deste domingo, (15), a Polícia Militar – PM atuou com desproporcional violência contra manifestantes defensores dos Direitos Sociais. Os Policiais cometeram crime, registrado em vídeo, que atestam a truculência, a covardia e o patente abuso de autoridade, além de violência contra mulher.

Cinco bravas e bravos militantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) foram detidos, na ocupação da Quadra 905 sul, em Palmas. Dentre os presos está o diretor da União Nacional dos Estudantes, Guilherme Barbosa, estudante de direito da Universidade Federal do Tocantins. A quadra é fruto de uma disputa judicial, entre o Estado do Tocantins e particulares.

É importante salientar que a PM agiu com total arbitrariedade, além de cometer crime contra os Direitos Humanos por violentar manifestantes, eles não possuíam nenhuma Ação Judicial que permitisse a Reintegração de Posse.

Comunico que já estou entrando com as medidas cabíveis, denunciando tal ação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados; e acionaremos a Corregedoria e todos os caminhos legais cabíveis para que se responsabilize a má e prejudicial conduta dos Agentes Públicos envolvidos.

Me solidarizo com todas e todos os manifestantes e me coloco junto, ombro a ombro, na luta pela garantia do Estado de Direito. Guilherme e todos os presos políticos. Não aceitaremos a violência e criminalização dos Movimentos de Sociais, a covardia e misoginia. Lutar por Direitos é um dever de cada cidadão.”

Célio Moura (PT/TO) – Deputado Federal 

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