Nota do acampamento Lula livre em repúdio a agressões

A organização do acampamento exige dos órgãos de segurança pública uma resposta quanto ao não cumprimento do acordo e pede que medidas cabíveis sejam tomadas

Joka Madruga/Agência PT

Novo local do acampamento da Vigília Lula Livre em Curitiba

Na segunda-feira (16), pela manhã, a organização do Acampamento Lula Livre esteve reunida com representantes da Procuradoria do município de Curitiba, do Ministério Público, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, do Comando da Polícia Militar, e com o assessor da governadora Cida Borghetti.

Foi acordado nesta reunião que o acampamento seria realocado para terrenos privados, nas proximidades da Polícia Federal.

Cumprindo esta exigência, a organização do acampamento Lula Livre solicitou ao Governo do Estado e à Secretaria de Segurança Pública, que mantivessem nos locais de acampamento ao menos uma viatura policial, para garantir a segurança dos acampados. Acordo que, até o momento, não tem sido cumprido pelos órgãos de segurança pública.

Os acampados foram realocados para dois terrenos privados, conforme acordo, próximos à Polícia Federal. A falta de segurança levou a um ataque aos acampados localizado na esquina das ruas Joaquim Nabuco e São João, que foram atacados quando atravessavam a Avenida Paraná.

Um grupo de torcedores, que se autoidentificaram como integrantes da torcida do Coritiba Foot Ball Club , da Império Alviverde, agrediu agora à noite integrantes do MST, que ficaram feridos.

A organização do acampamento Lula Livre exige dos órgãos de segurança pública uma resposta quanto ao não cumprimento do acordo estabelecido em reunião. Ainda pede que as medidas cabíveis sejam tomadas e que a segurança seja efetiva nos locais onde permanecem os acampados.

Não seremos intimidados, nossa organização e mobilização seguirá forte!

Acampamento Lula Livre
17 de abril de 2018

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