Nova bancada do PT reforça vínculos com movimentos sociais
A nova Bancada do PT na Câmara de Deputados, empossada neste domingo (1º), é composta por 69 parlamentares, dos quais 45 estão renovando os atuais mandatos. O PT foi o partido…
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A nova Bancada do PT na Câmara de Deputados, empossada neste domingo (1º), é composta por 69 parlamentares, dos quais 45 estão renovando os atuais mandatos. O PT foi o partido mais votado do País nas eleições para a Câmara, alcançando cerca de 13,5 milhões de votos, mais de 2 milhões à frente da segunda legenda mais votada (PSDB) e quase três milhões à frente da terceira (PMDB). Sem exceção, todos os integrantes da bancada iniciaram sua trajetória política nos movimentos sociais.
A bancada petista possui um perfil bastante diversificado de trajetórias políticas e profissionais, mas quatro categorias predominam entre os eleitos: advogado (com 14 representantes), professor (11), médico (7) e agricultor (7). Somados, este ofícios englobam mais da metade da representação petista. Logo em seguida aparecem empresário (6), servidor público (4), economista (3) e bancário (3).
Dois padres católicos compõem a bancada – na legislatura passada eram três –, que tem ainda inúmeros militantes oriundos das comunidades eclesiais de base (CEBs), órgãos dos quais saíram muitos dos fundadores do PT.
Além dos onze parlamentares que têm no ensino a primeira ocupação, outros seis também são professores, o que indica a histórica relação do PT com a bandeira e os movimentos da educação.
Gênero – As mulheres também ampliaram o seu espaço na bancada petista. Passaram de 8 (9,3% da bancada) eleitas em 2010 para 9 (13%) vitoriosas nas eleições de 2014. No conjunto da Câmara, apenas 51 dos 513 parlamentares são mulheres, o que corresponde a 10% do total de vagas na Casa.
Segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), “a nova Câmara dos Deputados será composta, em sua maioria, por parlamentares homens, com formação superior, com idade média de 49 anos, com experiência política ou administrativa anterior, com fonte de renda não-assalariada, pelo fato de a maioria ser formada por empresários e profissionais liberais”.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações de Rogério Tomaz Jr., do PT na Câmara