Novo Bolsa Família, com R$ 150 extra para crianças, começa a ser pago
Benefícios de março serão depositados do dia 20 ao dia 31. Além do mínimo de R$ 600, um adicional de R$ 150 será pago para cada criança com menos de 7 anos
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Governo Lula identificou 694 mil famílias que tinham direito e estavam fora do Bolsa Família (Foto: Roberta Aline/MDS)
Os benefícios do novo Bolsa Família, programa recriado e ampliado pelo presidente Lula, já começaram a ser pagos.
Nesta segunda-feira (20), são contemplados os beneficiários que têm o número do NIS terminado em 1. Os demais receberão até o dia 31, conforme a tabela abaixo, publicada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Mas atenção: para municípios em situação de emergência ou calamidade, o pagamento foi unificado. Assim, famílias beneficiárias atingidas pelas chuvas no litoral norte de São Paulo e pela estiagem no Rio Grande do Sul, além dos povos Yanomami, são todas contempladas nesta segunda-feira.
Com o maior investimento federal na história dos programas de transferência de renda, os pagamentos do novo Bolsa Família começam hoje e seguem até o dia 31. pic.twitter.com/CbH6gXztkE
— MDS (@mdsgovbr) March 20, 2023
Neste mês, começam a ser pagos, além do mínimo de R$ 600 por família, os R$ 150 extras para cada criança de até 6 anos. Ao todo, 8,9 milhões de crianças serão beneficiadas. Com isso, o programa atinge R$ 14 bilhões. E o valor médio recebido pelas famílias saltou de R$ 606,91, em fevereiro, para R$ 670,33.
Hoje, 21,9 milhões de famílias estão incluídas no programa. E, a partir de junho, começarão a ser pagos os adicionais de R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos e gestantes.
Têm direito a entrar no programa as famílias que estejam no Cadastro Único e tenham renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Essa renda mínima é maior que a utilizada pelo governo anterior para incluir as pessoas no Auxílio Brasil (R$ 210).
Graças à revisão do CadÚnico, o governo federal identificou 694 mil famílias que tinham direito, mas estavam fora do programa. Elas passam a receber o benefício. Já outras 1,5 milhão que não se enquadram na faixa de renda foram retiradas, abrindo espaço para quem mais precisa.
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Da Redação
