Para mercado, risco de racionamento de energia é cada vez menor
Relatórios de empresas financeiras a clientes apresentam justificativas para descartar expectativa de racionamento
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Relatórios divulgados pelas empresas BTG Pactual, J.P. Morgan e Bank Of America Merrill Lynch nos últimos dias apresentam expectativa de que a possibilidade de racionamento de energia no Brasil é cada vez menor.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal “Valor Econômico” nesta terça-feira (24), a melhora do regime de chuvas, a previsão de entrada em operação de novos projetos de geração de energia ao longo do ano e a queda no consumo de energia refletiram positivamente na expectativa das empresas.
“A combinação de um consumo de energia mais fraco, ocorrido por um aumento da tarifa e uma campanha de racionalização, melhor hidrologia e a partida de nova capacidade nos próximos meses deve expandir as margens de reserva reduzindo risco de racionamento para 2016″, diz o relatório a clientes da J.P. Morgan.
Para os analistas da BTG Pactual Antônio Junqueira, João Pimentel e Julia Ozenda, a meta de 30% do nível dos reservatórios de água do País deve ser atingida até o fim de abril. Com isso, a possibilidade de racionamento diminui.
Ao inaugurar o Parque Eólico de Geribatu e o Sistema de Transmissão Associado em Santa Vitória do Palmar (RS), no dia 27 de fevereiro, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo federal investiu na construção de novas linhas de transmissão para garantir que o Brasil tenha capacidade de levar energia de um lado ao outro de seu território.
Desta forma, segundo a presidenta, o País evita racionamentos de energia, como o vivenciado pela população em 2001. Além disso, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, descartou, por diversas vezes, a possibilidade de implantar um racionamento de energia no País.
“Muitos confundem apagão com racionamento. Apagão ocorre por uma variável incontrolável, como falhas mecânicas e intempéries climáticas. Já o racionamento é o corte no fornecimento porque o País não tem energia para suprir a demanda. Mas não estamos vivendo este momento”, explicou o ministro, em coletiva de imprensa no dia 4 de março.
Para reduzir ainda mais as possibilidades de racionamento de energia elétrica, o governo federal lançou, no dia 12 de março, uma campanha para incentivar a população a utilizar, de forma consciente, energia elétrica. A iniciativa visa mobilizar a sociedade a adotar atitudes que evitem desperdícios.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Valor Econômico”
