Parlamentares e líderes britânicos denunciam prisão e pedem Lula Livre

“Estamos profundamente preocupados com o fato de o sistema judicial do Brasil ter sido usado para fins políticos”, diz trecho de carta que tem Tariq Ali entre os signatários

Foto: Divulgação

Maifestações fora do país em apoio a Lula

Após as revelações, pelo The Intercept Brasil, de mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, parlamentares, acadêmicos e sindicalistas britânicos lançaram documento exigindo justiça e liberdade para Lula:

“Estamos profundamente preocupados com o fato de o sistema judicial do Brasil ter sido usado para fins políticos com a prisão do ex-presidente Lula.

Novas revelações sobre como o juiz Sérgio Moro colaborou com os promotores para garantir a prisão de Lula mostra um flagrante desrespeito à democracia brasileira e ao Estado de Direito.

Há evidências crescentes de que Lula foi preso para ser impedido de concorrer na eleição presidencial de 2018, vencida pelo candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro.

Bolsonaro disse que quer que Lula ‘apodreça na prisão’. Inacreditavelmente, o juiz Moro já foi nomeado pelo presidente para ser ministro da Justiça do Brasil.

Pedimos a liberdade de Lula e nos solidarizamos com aqueles que defendem a democracia e o Estado de Direito no Brasil.”

Richard Burgon, membro do Parlamento, Labour
Baroness Jean Corston, Labour
Grahame Morris, membro do Parlamento, Labour
Dan Carden MP, Labour
Christine Blower, NEU (NUT section), secretaria internacional e vice-presidente da Brazil Solidarity Initiative
Tony Burke, assistente da secretaria geral, Unite
Dr Renata F Peters, professor associado, UCL
David H Treece, professor de português, King’s College London
Dr Oscar Guardiola-Rivera, professor de direito, Birkbeck
Dr Fiona Macaulay, professora sênior, Bradford University
Professor Alfredo Saad Filho, SOAS
Dr Angela Torresan, professora de antropologia, University of Manchester
Tariq Ali, historiador e escritor
John Pilger, jornalista e documentarista
Kate Hudson, secretaria geral, CND”

A nota original foi publicada no jornal britânico Morning Star.

Por Instituto Lula

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