Parlasul aprova urnas eletrônicas: eleição no Brasil foi segura e democrática

Documento do Observatório da Democracia do Parlasul divulgado nesta segunda-feira (29), no Uruguai, concluiu que as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras funcionaram de forma confiável

Site do Parlasul

Líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, participa de reunião do Parlasul nesta segunda-feira (29), em Montevidéu, no Uruguai

O Parlamento do Mercosul aprovou nesta segunda-feira (29), por unanimidade, o relatório da comissão externa que acompanhou as eleições de outubro de 2022 e atestou a lisura e confiabilidade do sistema eleitoral eletrônico do Brasil. “Os observadores dos países que integram o Parlamento do Mercosul fizeram um relatório detalhado e muito positivo que respaldou a segurança das eleições brasileiras”, afirmou o deputado federal Zeca Dirceu (PR), líder da Bancada do PT na Câmara e membro do Parlasul.

O documento do Observatório da Democracia do Parlasul divulgado nesta segunda-feira em Montevidéu, no Uruguai, concluiu que as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras funcionaram de forma segura e confiável. “Rechaçamos mais uma vez todas as tentativas de golpe no Brasil e os ataques à democracia”, disse Zeca Dirceu.

A comissão externa acompanhou os dois turnos das eleições brasileiras. “As urnas eletrônicas foram aprovadas não só pelo Parlasul, como também pela União Interamericana de Organismos Eleitorais e Organização dos Estados Americanos”, informou o deputado.

Medidas

As medidas de segurança levadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como a proibição do celular durante na cabine de votação, horário unificado de votação em todo o país e o trabalho dos tribunais eleitorais, também foram destacadas como relevantes para um pleito seguro e transparente.

“O povo brasileiro deu uma aula de democracia nas eleições porque enfrentou as fakes news contra a segurança das urnas eletrônicas e também lutou contra o uso de dinheiro público com a clara intenção de modificar o resultado do pleito. Quem perdeu a eleição e não respeita seu resultado deve ser punido pela lei”, completou Zeca Dirceu.

Unidade

Na segunda-feira pela manhã, o Parlasul debateu as plataformas digitais e o uso de aplicativos no mercado de trabalho nos países que integram o Mercado Comum do Sul. “Temos várias questões a debater no âmbito do Mercosul, mas é preciso destacar que a eleição do presidente Lula retomou a unidade dos países da América do Sul, que podem construir, de forma conjunta, soluções para enfrentar os problemas comuns, fortalecendo-se como um bloco que defende a paz, a democracia e a autonomia dos povos”.

O Parlasul é um órgão democrático e legislativo da representação civil dos países do Mercado Comum do Sul. Constituído em dezembro de 2006, é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Da Assessoria de Comunicação do deputado Zeca Dirceu

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