Partido Socialista da Espanha vence eleições de maneira contundente
Sigla do atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, consegue 122 assentos no Parlamento em pleito realizado neste domingo (28)
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O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do atual primeiro-ministro Pedro Sánchez, foi o grande vencedor das eleições na Espanha, realizadas neste domingo (28). A sigla conseguiu 122 assentos no Parlamento. O resultado parcial ratifica o que foi previsto pela pesquisa de boca de urna.
Com 96,98% das urnas apuradas, o Parlamento da Espanha deverá ficar assim composto: Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), social-democrata: 122 assentos; Partido Popular (PP), conservador moderado: 66 assentos; Cidadanos, de orientação liberal: 58 assentos; Unidas Podemos, da esquerda radical: 42 assentos; Vox, da direita nacionalista: 24 assentos; outros oito partidos menores teriam, juntos, 38 assentos.
PSOE vence eleições na Espanha. Junto c/ PODEMOS e partidos independentes haverá governo de Esquerda. Soma-se a Portugal na resistência a extrema direita na Europa. Agora esperar as eleições na Argentina, Uruguai e Bolívia. Os loucos da turma de Bolsonaro não passarão!#LulaLivre
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) April 28, 2019
Com este cenário, o partido de Pedro Sánchez vai se aliar ao Unidas Podemos e obter, assim, entre 160 e 165 cadeiras. É um pouco menos do que as 176 necessárias para assegurar a maioria no Parlamento. No entanto, não haverá dificuldade de promover uma coalizão de esquerda, com apoio de siglas menores.
Espanha e Portugal, até aqui, seguem o caminho da unidade progressista contra extrema-direita. Exemplos a serem seguidos.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) April 28, 2019
Direita derrotada
O grande derrotado foi Partido Popular, que, em 2016, conseguiu 137 cadeiras e, agora, apenas 66. O Cidadanos, também de direita, que nasceu em 2013 junto com o Podemos, que é de esquerda, praticamente alcançou o PP. Com os resultados deste domingo, o Cidadanos se tornou o terceiro partido espanhol, já muito próximo do PP. O quarto é o Podemos, que foi o terceiro nas últimas eleições.
Por Revista Fórum