Partidos assinam carta em defesa da democracia, após agressão a candidato do PT no Rio
Leonel de Esquerda, candidato a vereador pelo PT, foi brutalmente agredido pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (UB), que já tem histórico de ações violentas na política fluminense
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O Partido dos Trabalhadores e mais nove organizações partidárias assinaram uma carta aberta “Em defesa da democracia e contra a violência na política”, após a violenta agressão sofrida pelo candidato a vereador pelo PT Leonel Querino, conhecido como “Leonel de Esquerda”.
Leonel foi covardemente atacado com um chute no rosto pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), que é candidato a prefeito do Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca, na Zona Norte da capital fluminense, no último domingo (1).
O candidato petista agredido foi internado no Hospital Glória D´Or no domingo momentos após a agressão. Segundo o boletim médico, ele sofreu fraturas no nariz e na boca, e chegou ao hospital apresentando um quadro de amnésia temporária. Depois de ser medicado e sido internado em observação, Leonel recebeu alta hospitalar na noite da segunda-feira (2).
Rodrigo Amorim tem em sua curta carreira política um histórico de violência, sendo conhecido como um dos políticos bolsonaristas que, durante manifestação em 2018, quebrou a placa que homenageava a ex-vereadora Marielle Franco. Ele também já foi acusado cometeu transfobia com a vereadora trans Benny Briolly (Psol), em Niterói, e foi condenado por violência política de gênero pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).
Na carta aberta, os partidos políticos signatários também lembram esse passado de reiterados atos de violência praticados por Rodrigo Amorim e pedem justiça. “Não podemos aceitar que um deputado estadual e candidato a prefeito fique impune depois de praticar uma agressão covarde”, diz um trecho do documento assinado pelos partidos políticos.
Os partidos ainda afirmam que “medidas necessárias” contra Rodrigo Amorim vão ser tomadas nas esferas eleitoral e criminal, e o candidato Leonel Querino formalizou a agressão por meio de um boletim de ocorrência.
Da Redação