PNAD e PME mostram redução do desemprego entre 2013 e 2014

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNADC), divulgada na manhã desta terça-feira (3), confirma a queda do desemprego medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Na comparação entre…


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNADC), divulgada na manhã desta terça-feira (3), confirma a queda do desemprego medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Na comparação entre os primeiros trimestres de 2013 e de 2014, a taxa da PNADC caiu 11% (de 8,0% para 7,1%) e a da PME, 10% (de 5,6% para 5,0%). Ambas são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na média acumulada nos últimos 12 meses, que também está em queda nas duas pesquisas, a taxa da PNADC passou de 7,1% ao final de 2013, para 6,9% no primeiro trimestre de 2014.

Na PNADC, houve criação de 1,8 milhão de empregos no primeiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com um aumento de um milhão de pessoas na População Economicamente Ativa (PEA), no período. Na PME, porém, a PEA se manteve estável nesse período. Assim, na comparação, a PNADC apresenta um mercado de trabalho mais aquecido.

A taxa do 1º trimestre de 2014 da PNADC foi de 7,1%, acima dos 6,2% apurados no 4º trimestre de 2013. Por motivos sazonais, o primeiro trimestre apresenta a maior taxa de desemprego do ano, enquanto o quarto é influenciado pela produção e vendas do Natal.

A PNAD Contínua, que tem cobertura nacional, substituirá a PME, que investiga apenas regiões metropolitanas. A cada trimestre, a PNAD Contínua investiga 211.344 domicílios de 3.500 municípios.

Trabalho – Todos os indicadores de emprego mostram que o mercado de trabalho está aquecido desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva até a atual gestão da presidenta Dilma Roussef.

De janeiro de 2003 até abril de 2014, foram criados 20,3 milhões de empregos formais no Brasil – 4,96 milhões deles nos 40 primeiros meses do governo Dilma – segundo a RAIS – Relação Anual de Informações Sociais. O aumento no estoque de contratações é de 71% no número de vagas formais, em relação a dezembro de 2002.

A média de crescimento no governo Dilma é de 1,5 milhão de empregos por ano, enquanto o governo Fernando Henrique Cardoso apresentou uma média de 627 mil empregos formais por ano. Nos oito anos de FHC, de janeiro de 1995 a dezembro de 2002 foram gerados 5 milhões de empregos formais.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias

 

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