PT lança livro sobre a reforma política e democrática

A publicação “Reforma Política e Democrática” reúne 24 artigos sobre o tema e será lançada na próxima segunda-feira (3), em Belo Horizonte

O Partido dos Trabalhadores lançará, na próxima segunda-feira (3), em Belo Horizonte, um livro para quem pretende entender o sistema eleitoral brasileiro. De acordo com a vice-presidenta nacional da legenda e coordenadora da campanha pela Reforma Política proposta pelo partido, Gleide Andrade, a publicação “Reforma Política e Democrática” reúne 24 artigos sobre o tema.

O livro, publicado pela Editora da Fundação Perseu Abramo, foi organizado pelo professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) Marcus Ianoni.

Segundo Gleide Andrade, o livro foi pensado abordar a reforma política necessária para o Brasil. Para ela, uma das grandes marcas da publicação é também uma das singularidades do PT: a pluralidade de ideias.

“Nem todos os artigos defendem a proposta do partido para a reforma política. O professor Bruno Wanderley, por exemplo, defende em seu artigo o financiamento empresarial de campanha e o texto dele está lá”, ressalta Gleide.

A vice-presidenta da legenda, espera que o livro sirva de instrumento para mudar a consciência das pessoas e, inclusive, alterar o pensamento da sociedade brasileira sobre o tema.

Gleide Andrade também terá um artigo publicado em “Reforma Política e Democrática”, intitulado de ‘A Reforma Política que interessa ao PT’.

“O Brasil nunca conseguiu ter uma reforma política necessária, verdadeira e à altura do que ele representa hoje”, defende a vice-presidenta.

Na avaliação da vice-presidenta do PT, para se ter um sistema eleitoral representativo da diversidade populacional é necessário a convocação de uma Constituinte Exclusiva.

Além disso, a coordenadora da reforma política proposta pelos petistas condena o texto aprovado nos primeiro semestre deste ano, na Câmara dos Deputados. Para ela, a cláusula de barreira, a unificação do calendário eleitoral, a questão da reeleição, não foram debatidas com a “responsabilidade” que os temas exigem.

“São pautas muito amplas para ter a presunção que se resolveria em seis meses, ainda mais com um congresso tão conservador e corporativo. Por isso defendemos uma constituinte exclusiva”, diz Gleide.

Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias

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