PT-PE unido em defesa dos trabalhadores e de Lula

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco vai enfrentar os desafios do próximo período com muita unidade, garante o presidente reeleito do diretório estadual Bruno Ribeiro.

E, para ele, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a principal tarefa do partido estado.

“Nós temos aqui muita clareza da nossa missão de fazer a defesa, junto com os movimentos sociais, dos direitos do trabalhador e da trabalhadora, com destaque muito especial à defesa de Lula contra essa devassa inaceitável, essa perseguição que está sendo feita a ele”, declarou Ribeiro.

O golpe que derrubou a presidenta legitimamente eleita Dilma Rousseff suprimiu direitos, na avaliação do presidente do PT-PE. Primeiro, o direito maior do cidadão de escolher quem governa seu País. Depois, os direitos dos trabalhadores e a própria soberania nacional.

Pernambuco, no período do governo de Lula, conheceu um crescimento sem precedentes na sua história

“Mas houve um direito maior de um povo, que foi muito violado nessa ofensiva manipuladora sobre Lula e sobre o PT nesses últimos anos, que foi o direito à esperança, à confiança no futuro”. Por isso, para Ribeiro, defender Lula é defender o direito a ter esperança no futuro, como acontecia nos governos do PT.

E a mesma desesperança que passou a alcançar o brasileiro também aconteceu em Pernambuco.

No estado nordestino, os retrocessos se iniciaram desde que o PSB – partido que governa o estado e a capital Recife – se afastou do PT, levando Pernambuco ao “subsolo da desesperança e da falta de confiança”.

Ribeiro relembrou o tempo de prosperidade que Pernambuco viveu nos períodos de Lula e Dilma.

“Pernambuco, no período do governo de Lula, conheceu um crescimento sem precedentes na sua história. Com poucos anos do governo de Lula, com as prioridades que ele deu para Pernambuco e para o Nordeste, o porto de Suape não foi só concluído, como virou um complexo portuário industrial, passando a refinar petróleo, a ter estaleiros e fabricar navios, a ter uma indústria farmoquímica”, enumerou.

Sobre a seca, o mal que acomete o Nordeste, o petista destacou que em 500 anos de história só a partir dos governos do PT que o período de estiagem na região passou a acontecer sem saques, sem forme e sem morte de pessoas.

Para trazer de volta a esperança ao povo pernambucano e brasileiro, além da volta de Lula, o PT e toda a esquerda precisa construir, até 2018, um projeto de governo ouvindo a sociedade, defendeu Ribeiro.

“Preparar a defesa da candidatura do presidente Lula e discutir com a sociedade e com sua militância a construção de um programa que defenda a retomada deste ciclo de crescimento e o restabelecimento da confiança do pernambucano e do brasileiro no seu futuro”.

Unidade construída com diálogo

Para esses e outros desafios, o Partido dos Trabalhadores de Pernambuco está unido. E essa unidade petista foi construída a partir de muito diálogo e superação de divergências internas no partido.

O primeiro ensaio dessa unidade aconteceu na gestão anterior do diretório, com um mandato compartilhado entre os dois candidatos do PED de 2013: Bruno Ribeiro e a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE).

“Nós dois juntos, com as forças que competiram no PED 2013, inauguramos uma fase de entendimento, de transparência e de diálogo na gestão do PT-PE, e que deu muito certo. Foram três anos em que no dia a dia as decisões mais críticas nós tomamos juntos sem exercício de maioria, tudo foi decidido no diálogo e pactuando a cada dia”, explica Bruno.

Como resultado, o PT-PE chegou ao 6º Congresso Estadual com unidade, a ponto de ter uma chapa única para o diretório estadual.

“Nós tivemos como fruto dessa prática cotidiana de três anos um ambiente que favoreceu a chapa unitária, inclusive com unidade programática”, completou.

Para o presidente do PT-PE, o 6º Congresso do PT em Pernambuco consolidou essa prática. Mais do que escolher nomes para o diretório, houve uma votação unânime em torno do aprofundamento deste exercício de transparência, de diálogo e de definição de projetos consensuais para o partido no estado.

Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias