PT recebeu doações ‘pari passu’ com a de outros partidos, ressalta Rui Falcão

Dirigente reafirma que contribuições foram recebidas dentro da legalidade e que, desde o início do ano, o partido não recebe doações empresariais

As doações empresariais feitas ao PT durante campanhas eleitorais ocorreram “de acordo com a lei vigente” e “pari passu” (em igual passo) com a de outros partidos, como o PSDB e o PMDB, afirmou o presidente do PT, Rui Falcão, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (21).

“Só recebemos contribuições segundo a lei que estava em vigor no País até semana passada e deixamos de recebê-las no início do ano por uma decisão do partido, embora ainda fosse legal receber”, detalhou o dirigente.

Falcão lembrou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou as contas do partido e que, para a campanha em São Paulo, o PSDB recebeu mais das empresas citadas na Operação Lava Jato do que o PT.

“As contribuições são muito maiores do que as nossas”, esclareceu.

Questionado se considerava as doações legais, Rui respondeu que o TSE as considerou, assim como a de “todos os partidos que funcionaram dentro do mesmo esquema que a legislação autorizava”.

O dirigente ressaltou ainda que, quando as empresas doaram ao PT, “não havia qualquer arguição nem nenhuma suspeição em relação aos doadores”. O partido cumpriu as exigências legais impostas na época, que era o limite de valor e que as doadoras não podiam ser concessionárias de serviço público.

Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast