Quadrilha de fake news faz com que Manu peça segurança à PF

Manuela D’Ávila pediu que o TSE apure os responsáveis pela fake news que tentam estabelecer ligação entre ela e o agressor do candidato do PSL

Ricardo Stuckert

Manuela D`Ávila no Ato unificado do 1° de Maio, pela liberdade de Lula e em defesa da democracia, na Praça Santos Andrade, em Curitiba.

Nesta segurança-feira (24), a candidata à vice-presidência pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, Manuela D’Ávila, entrou com ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo que o Tribunal apure os responsáveis por “fake news” que tentam falsamente estabelecer uma ligação entre ela e Adélio Bispo, autor do esfaqueamento de Jair Bolsonaro, candidato do PSL ao Planalto.

Na ação, Manuela solicita que os conteúdos mencionados sejam excluídos das redes sociais e pede que a Polícia Federal passe a fazer sua segurança durante a campanha. O pedido de investigação se estende à Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a petição, a companheira de chapa de Haddad quer que sejam identificados os responsáveis por difundir as mensagens que a acusam de ter ligação com o agressor de Bolsonaro.

Na ação, os advogados de Manuela e da coligação “O Povo Feliz de Novo” apresentam mensagens em redes sociais com notícias falsas afirmando que a deputada do PCdoB teria entrado em contato com o agressor de Bolsonaro antes do ataque. Depois das fake news, Manuela recebeu mensagem de um seguidor de Bolsonaro com acusações e ameaças. Ao Valor, a candidata à vice-presidente afirmou que o pedido é uma ação contra as “fake news”.

“Não há pedido de reforço de segurança, há pedido de segurança, porque a PF não fornece segurança para candidato à vice. Mas o centro da ação não é esse. O centro da ação é que desvendem a quadrilha que está compartilhando essas notícias falsas de que eu que mandei esfaquear o Bolsonaro”, disse Manuela.

O inquérito sobre a agressão ao candidato do PSL ainda está em andamento, mas a Polícia Federal já indicou que o criminoso agiu sozinho.

Apresentada nesta segunda-feira (24), a ação está sob relatoria do ministro Geraldo Og Niceas Marques Fernandes, do TSE.

Por lula.com.br

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