Rádio PT: Angelo D’Agostin fala sobre as lutas históricas do PT para a classe trabalhadora
Para secretário, o 1º de maio sempre foi uma data histórica para os trabalhadores, no sentido de reforçar suas reivindicações trabalhistas e posicionando-os na política nacional.
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Segundo o secretário do Setorial Sindical Nacional do PT, Angelo D’Agostin Jr, a partir de 2003 começou a se discutir os ganhos que os trabalhadores tiverem desde esse período como o aumento progressivo do salário mínimo, as novas formas de financiamento para trabalhadores e pequenos produtores.
“Um grande exemplo da melhoria para a vida dos trabalhadores nos últimos dez anos, foi percebida no 1º de maio de 2012, quando nos Estados Unidos e na Europa houve atos de protestos por conta do desemprego e da situação econômica desses locais, no Brasil foi o inverso. Nós estávamos discutindo os ganhos do setor e debatendo propostas para potencializar os ganhos para os próximos anos” explicou o petista.
O secretário, que conversou com a Rádio PT, afirmou que a questão da Reforma Política não é apenas uma questão ampla para toda sociedade, mas interfere diretamente no dia-a-dia dos trabalhadores e nas conquistas que eles poderão ter.
“Hoje sabemos que temas como o financiamento público de campanha, que inverte essa lógica de que o poder econômico reina nos processos eleitorais e o empresariado se aproveita disso, enquanto os trabalhadores têm dificuldades de ter um potencial de campanha no mesmo nível, o que dificulta ter um representante dos trabalhadores nas instancias de poder e governo. Então, para nós, essa é uma questão de foco central para os trabalhadores é por isso precisamos apoiar a reforma” disse D’Agostin Jr.
Um dos pontos mais importantes do Setorial Sindical Nacional para este ano é o Processo de Eleições Diretas do PT (PED). Para Angelo, essa é uma forma democrática sem igual no mundo. “Como o próprio nome já diz ter um partido que nasce com a concepção voltada para os trabalhadores e isso faz com que esses espaços sejam a forma dos trabalhadores opinarem dentro do partido” falou.
O secretário acredita que o PED é um momento que “propicia um debate que faz com que essas direções eleitas tenham um respaldo político muito maior para fazer as mudanças necessárias e aprimorar a pauta que temos no partido diariamente. Estamos fazendo história na democratização dos partidos políticos no Brasil e, ouso dizer, no mundo inteiro” finalizou.
(Janary Damacena – Portal do PT)