Raimundo Bonfim: mobilização popular firme, sem espaço para golpistas
Coordenador-geral da Central dos Movimentos Populares participou do Jornal PT Brasil e falou sobre a continuidade de manifestações contra o golpismo e o terrorismo no Brasil
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Na manhã desta quinta-feira, 12, o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, participou do Jornal PT Brasil e falou sobre a agenda permanente de mobilizações dos movimentos sociais e populares em defesa da democracia.
Após os atos terroristas de bolsonaristas contra os Três Poderes, os movimentos se reuniram em Brasília com a presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, para traçar um plano de mobilizações permanentes contra qualquer tentativa de golpe ou desestabilização do poder democrático.
Bonfim destacou o diálogo com o governo e anunciou a criação de um Conselho Nacional de Participação Social, presidido pelo presidente Lula e com o ministro Macêdo como secretário do conselho.
O conselho será composto ainda pelas entidades de movimentos sociais e populares e a cada três meses haverá debate e avaliação da implementação de participação social.
“O povo brasileiro está disposto a defender o governo democrático e popular de Lula e não admitirá qualquer tentativa de golpe ou de desestabilização. Todos os movimentos sociais se reuniram em manifestações praticamente em todas as capitais do país na segunda-feira, 9. O nosso recado é de mobilização firme e de que não terá espaço para golpistas no governo Lula”.
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Ouça a entrevista completa do coordenador-geral da Central de Movimento Populares, Raimundo Bonfim:
Em reunião presencial com aproximadamente 50 lideranças de movimentos populares e sociais, 150 lideranças virtualmente, a presidenta do Partidos dos Trabalhadores (PT) e o ministro Márcio Macêdo, foi definido novo ato em defesa da democracia para o próximo domingo (15), às 9h, em Brasília.
Bonfim esclareceu que o plano de mobilização permanente defenda a punição, sem anistia, de todos e todas que promovam atos de terrorismo contra a democracia.
“Vamos somar forças aos movimentos sociais de Brasília. Nosso principal apontamento é de mobilização permanente contra qualquer ameaça ao governo da democracia e exigir dos poderes públicos o processo de punição para quem cometer crimes”.
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Da Redação