Rede federal supera particulares em matrículas

Enquanto o numero de matrículas na rede privada cresceu 10%, de 2010 a 2013, públicas expandiram suas vagas em 25%

Arte: Rodrigo Jolle/ AgPT

Arte: Rodrigo Jolle/ AgPT

Trabalho dos governos Lula e Dilma, do PT

A inserção de estudantes no ensino superior federal tem crescido de forma expressiva na última década. Apenas de 2010 a 2013, o número de vagas ofertadas no ensino superior federal teve expansão de 25%. O percentual supera o aumento de matrículas ofertadas por instituições particulares, que cresceram 10% no mesmo período.

Segundo apurou o jornal O Estado de São Paulo, de 2010 a 2013, o Ministério da Educação (MEC) realizou 1,2 milhão de contratos com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Neste período, o número de matrículas na rede particular de ensino saltou de 3,9 milhões para 4,3 milhões, com saldo positivo de 387 mil matrículas. Neste período, o investimento no Fies, foi de R$ 14,7 bilhões.

Por meio do Fies, estudantes podem financiar a graduação em instituições de ensino superior privadas. O Fies existe desde 1999, mas foi em 2010 que a iniciativa adotou um novo formato de funcionamento que possibilitou maiores inserções na rede de ensino.

Com a mudança, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o Agente Operador do programa, os juros caíram para 3,4% ao ano e os estudantes podem solicitar o financiamento em qualquer período do ano.

Expansão – Em três anos (2010-2013), o número de matrículas em universidades públicas, institutos federais e centros federais de educação saltaram de 833 mil para 1,04 milhão. Isso representa um aumento de 211 mil matrículas para o ensino superior no período.

Os institutos federais registraram o maior aumento de matrículas no período (62%), saltando de 70 mil para 113 mil estudantes. Enquanto isso, as universidades federais registraram expansão de 22%, gerando 168 mil novas matrículas.

Entre 2003, haviam 567 mil estudantes matriculados em instituições públicas. Já em 2013, segundo o Censo de Educação Superior, o país passou a ter 932 mil estudantes matriculados em instituições públicas.

Ao longo da última década, os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff implementaram e fortaleceram iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além das políticas de cotas.

No Brasil, a taxa bruta de matrículas no ensino superior (que abrange apenas o percentual de matrículas em relação à população entre 18 e 24 anos) é de 33%. Enquanto isso, a taxa líquida (que abarca apenas jovens de 18 a 24 anos na universidade) é de 16,6%. Com o Plano Nacional de Educação (PNE), a expectativa é de que a taxa bruta chegue a 50% e a líquida em 33%, em 10 anos.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Estado de São Paulo

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